Do Pão e seu Mestre: não, não é a padeira de Aljubarrota - essa fugiu com o tal Barrota para o Al Garb.

Esclarecidas as dúvidas de excelso membro do PDQC (cujas dúvidas partilho frequentemente – “What In God’s Name Are Muslitos do Mar?!”), e na senda da procura do estímulo auditivo perfeito, cabe-me a tarefa de sugerir nova melodia.
Não é, obviamente, fácil encontrar um som que não interfira com a degustação de uma vitela assada com batatinhas novas…o próprio palato se ressente quando, a meio de uma garfada de lusitano arroz de tomate, ouve o som dos “Kizomba Brasil” estragando a harmonia gastronómica.
Todas as propostas até agora avançadas são de apurada sensibilidade estética, sendo que a ode às indústrias panificadora e manteigueira postada pelo nosso AJOG é algo que apenas ao alcance dos predestinados (“Rans” há-de ser capital da República Pouco-Democrática das Bananas).
Sinto-me, porém, impelido a levar a panificação ainda mais longe, por muito que essa gentalha dos “nutricionistas” (certo membro da minha família bate-me repetidamente com um manual de Nutrição Avançada na cabeça, após ter visto esta referência) diga que, ah, e tal, porque o pão engorda. Engorda?! Pois, também os cacahuettes engordam e não é por isso que se retiram da companhia da cerveja e dos tremoços.
Enfim, digamos apenas que esta próxima elegia à indústria panificadora entra na lista de possíveis hinos do PDQC, assim como esta autêntica ilustração do que é o nosso partido. Além disso, é dedicada a Jamie Oliver, o célebre cozinheiro britânico que, por várias vezes, vi enfiar os dedos gordurosos na boca e depois enrolar massa de risotto com as mesmas manápulas por lavar.
Meus senhores e minhas senhoras, behold the master! (Para aqueles que nos acusam de erudição pseudo-intelectual, não encontro melhor resposta!)


Após as propostas efectuadas pelos mais altíssimos dignitários do PDQC, na costante senda da procura da melodia perfeita para se tornar o mais excelso e portentoso hino deste aprtido que irá arrebatar todos os lugares da cozinha do parlamento nacional e Europeu, proponho para hino esta ode ao mais a três alimentos populares e tão necessários aos tesos portugueses...Cantada por alguém que proponho para membro honorário do PDQC, defensor acérrimo da Mátria Lusitana e do comêre e bubêre Português, deverá ser ouvido no mais profundo silencio, acompanhado por vinho carrascão e os coiratos da tasca do Francês..

Então o que vai ser?

Falou alto dignatário do PDQC com figura proeminente do panorâma musical de forma a arranjar um hino para a nossa causa. Tal figura, de uma panóplia de centenas de canções de inegável qualidade deu-nos a oportunidade de escolhermos entre duas músicas. O nosso é um partido de gajos românticos cuja voz se altera quando aquele número aparece no visor do telemóvel e se atende a chamada . O cantor, sensível ao facto, disse que era entre esta ou esta. É escolher.

O que é, afinal, o PDQC?
Será o PDQC uma espécie de seita revivalista, que tanto visita a História remota de Portugal, através da mente serpeante de Aldónio, como os idos-embora-não-tanto-como-gostaríamos anos 90? Será um grupo de ecologistas puristas, al goristas que apostam na fruta como base da alimentação e da salvação da Terra? E, se sim, serão essas frutas hediondamente transgénicas?Ou serão gotas de pureza colhidas no distante pomar a que Dotília dedica mil cuidados, enquanto pensa nos momentos em que as suas costas roçavam na pereira às custas do ímpeto entusiástico de Ti Larilas? As imagens "Carmen Mirandescas" presentes no dito vídeo, legitimarão todas estas hipóteses.
No entanto, caro leitor, não dúvide que, apesar dos membros do PDQC apreciarem com agrado uma escorregadia manga ou um prato de reluzentes morangos (as opiniões quanto ao chantilly dividem-se, no seio do partido) no final da refeição, nunca o farão sem terem degustado previamente umas rodelas de chouriça assada, secundada por um nutritivo bife à cortador.
A finalizar, a proposta de discussão: Dina, que fazes agora ao lado de Nel Monteiro?!

Após ameaças deter cabeças de cavalo cortadas de manha ao acordar..de recebr 23 paladas de apu de marmeleiro pelo llombo abaixo enquanto dizia...comida francesa e da boa..comida francesa e da boa..eis que me aventuro em tentar acompanhar os meus excelsos companheiros partid´rios, que possuem uma capcidade inevntiva e de verbalização deveras impressionante..
Após leitura atenta e dedicada dos varios posts..várias reflexões me vieram á cabeça...início, espante-se... pela primeira:
1- realmente a comida e sexo...sexo e comida ..esta tão bem ligados como rojões e castanhas..alem de tudo que Q, . referiu nas suas excelentes palavras escritas , pensei na ligação dos mesmos itens , por exemplo na toponímia do sexo..passo a explicar. O noem dos órgãos genitais são em Portugal verdadeiras odes de poesia culinária, por exemplo..”aquela gaja tem cá um par de melões”..veja-se a utilização de uma fruta tão nobre, deliciosa e anatomicamente correcta..Não é como os americanso..thats a nice set of pappaias ot Tatas..alguem sabe o que são tatas??..serão comes indianos ou espanhois..tapas..seria isso?..
Os portugueses utiizam frutas e legumes da mesma forma que camoes usava aquela forma esquisita de escrever...não se percebe ao inicio mas tem lógia e é bonito..
Reflectamos no grelo..porque razão se compara o orgao sexual feminino ao grelo..? nunca tive vontade de comer o ultimo salteado com alho..nem na sopa..nem vejo assim tanta semelhança..ou será que como pouco grelo?
E papaias...nada como o melão..redondo, duros, doce ..papaia...pfff
2- O próprio acto sexual..”ó fuilha nada cá que vou –te comer...”é lindo é poetico é estrófico..os ingleses nao dizem nada disso ...usam expressões menos belas e anafadas que estas. Comer é realmente uma óptima analogia com o sexo..lambe-se morde-se sorve-se...pode-se comer tipo gelado..tipo claras em castelo...
3- Os homens têm banana ou pepino e tomates..as mulheres grelo, melões, melancias, ...será coincidência meus amigos, será???’
4- Porque é que no filme 9 semanas e meia usou-se comida e não óleo de massagem, ou outros que tais , hem? será coincidência meus amigos, será???’
5- A importância do cabelo e principalmente o seu asseio é tao importante como a correcta dispersão do chocolate numa mosse...da melhor aspecto...logo sabe melhor...;-)
6- Esse maricas do Aldónio..come a francesinha ou não?

Leonel, volta, estás perdoado...
No entanto, é conhecido o extremismo do seu novo compincha, Nel Monteiro, capaz de empreender uma viagem ao Douro apenas para encontrar um tinto dos que “pintam a malga”, pelo que o receio começa a instalar-se no PDQC.
Tenho a solução. No entanto, há que dar o devido mérito ao inspirador desta epifania, José Miguel Júdice:
“José Miguel Júdice defende que PS e PSD deviam fundir-se num só partido e deixar que se criasse um partido mais à direita. Numa entrevista à TSF e ao «Diário de Notícias», o ex-dirigente social-democrata não se revê no papel estratégico do PSD.”, in http://www.tvi.iol.pt/informacao/noticia.php?id=942684
Irrelevantes que são para o PDQC estas questões de “direita” e “esquerda” (também conhecidas como “sempre em frente”, “vira aí” e “por aquele lado”) , conforme comprova a presença de membros xiitas, conservadores e liberais no seio do partido, parece-me a solução ideal. A fusão entre o PDQC e o Partido do Tintol, de Nel & Leonel, será sempre uma solução acertada, até pela existência no nosso partido de um membro cuja resistência à escrita à lendária, mas que vai daqui à terra de Dotília e Ti Chico Larilas para colocar a boca debaixo da torneira de uma pipa de tinto carrascão. Furthermore, é um apreciador de um ”Chablis” ou de um ”Chianti”, vinhos que não trepam tanto como o “Sovigal” ou o “Vinho Norte”, mas que gozam de reputação imaculada.
Dito isto, volta Leonel, estás perdoado. E traz o Nel Monteiro contigo, porque militar num partido com hino composto pela Dina é demasiada fruta para meter na cesta.

Codex 666 Tomo II versão concisa

Serpenteia tímido fio de água em rego habilmente rasgado por Dotília a sachola. Tem como destino os pés de couve tronchuda que Dotília plantou em sua horta. Lá já pontificam vagens, alfaces, tomates, pepinos e couve roxa. Dotília tem especial predilecção por verduras e vegetais. Seu marido, por outro lado, desprezava o que não viesse de ser vivo proveniente de ar, terra ou água. Tal diferença irreconciliável levou à fuga de Asdrúbal. Disso falaremos em post posterior. Voltemos ao tímido fio que rápido encorpa, tal é a perícia de Dotília, e a Aldónio , em sua cama entediado. "Deixa-me lá ver o livro outra vez" de trás para a frente, como convém a quem coisas novas quer descobrir. Abre Aldónio o livro e começa nova narrativa. "Estava nesses dias D. Manuel entediado. Ele, conhecido admirador de bom prato e melhor pinga, andava desgostoso e pesaroso. Às horas certas vinha o pagem trazer-lhe o repasto. D. Manuel comia, mas não lhe sabia. É célebre o episódio em que o pagem lhe traz seu jantar com grande pompa devido às circunstâncias e põe-lhe o prato à sua frente . Olha D. Manuel para o prato e irritado com o que vê aplicou literalmente aquilo que hoje é nacionalmente referido como "uma solha nas faces". Agitam-se seus conselheiros. O rei não presta atenção ao reino, apenas tem aquela fixação gastronómica. Chamam Vasco da Gama, homem viajado e colega de patela do rei em tardes preguiçosas de domingo. "El-rei, tristes novas sobre vós me contam" "Vasco, ando num desassossego desde que falei com Dick van Damme, mercador da Flandres que me contou que em terras da India há um frango de carril digno de ode de Homero" "Meu rei, este servo tudo fará para satisfazer vosso desejo. Irei à India e trarei esse manjar que assombra vossos sonhos" "Vasco, aquilo é longe e grandes perigos vos espreitam. Duvido que consigas empreender tal viagem e mesmo que consigas, assim que chegares tem de se aquecer o carril e vós sabeis que caril requentado me afecta a vesícula" "Meu rei, por terra não irei. Eu conheço um atalho (condição de minha nacionalidade) que fará possível que a viagem dure apenas dois anos, um para lá, outro para cá. Não o comereis requentado tal será minha celeridade. Se demorar mais do que isso, nada terás de me pagar por meus serviços." Está Vasco da Gama prestes a sair da sala e el-rei diz-lhe " Vasco, traz-me também umas chamuças." Sorri Vasco e replica "É redundante vosso pedido, uma vez que é gémeo de determinação por mim tomada assim que decidi ir a terras da India."
Fecha o livro Aldónio, pasmado por saber que foi o caril que levou a descoberta do caminho marítimo para a India. Grande confusão apresta-se a tomar de assalto a cabeça do petiz. Pega no livro das verdades imutáveis e dogmáticas. Abre à sorte e lê: "Vi, então, subir do mar, uma Besta com sete cabeças e dez chifres; sobre os chifres, dez diademas e, nas cabecas, nomes blasfematórios."

Última hora...

De Pierluigi Collina a Nel Monteiro - a diferença não está só na profissão.
O vilipêndio, como é sabido, é praticado por indivíduos amargurados pela desdita...neste caso, a moldura capilar que embeleza o crâneo de 1/3 dos membros do PDQC está a causar mossa na coesão interna do partido. Previsivelmente, qual Luciana Abreu, há elementos que se propõe mesmo a fazer implantes capilares para fazer frente ao desafio.
Quanto ao membro visado pela afronta, digamos apenas que continua com uma fartura capilar de fazer inveja ao colega de profissão no nosso amado Leonel Correia, o grande Nel Monteiro, autor do hit “Puta Vida, Merda, Cagalhões” (perdoe o leitor, mas apenas cito…).
Homem de casta rija e autor de odes tais como “Bife à Portuguesa”, o nome de Nel tem sido falado com alguma insistência como possível membro do PDQC e como um eventual candidato à liderança da secção “Manipulação do Saca-Rolhas” do partido.
A razão de tais rumores é apresentada abaixo, pelo que o leitor decerto perceberá que há algum fundo de verdade nestas linhas. Um fundinho. Mesmo lá em baixo. Diz que se chamam “borras”:
http://www.youtube.com/watch?v=mkFxZsemPw0&feature=related

Codex 666-Tomo I

Continuemos nossas acções em terra que meu colega descortinou como sendo Celorico de Basto. Assentemos pois aqui arraiais e observemos Dotília a caminho de escola primária para falar com mestre escola de seu nome Matias. "Sr. professor, precisava de lhe dar uma palavra sobre meu filho, Aldónio." Aldónio era, nesta altura., moço de seus viçosos 8 anos. "Oh diabo, será que castiguei demasiado o míudo e agora vem sua mãe tirar satisfações?"- pensa Mestre escola Matias de seu nome e pioneiro da cura (osteopática) da hiperactividade..... cachado bem assente no focinho. "O meu Aldónio tem gripe e não virá até final da semana." Respira fundo o professor e sorri, "Então a mulher lá se vinha queixar?!?! Está para chegar o dia."
Guarda Dotília as socas novas que calçou assim que pôs pés na escola e caminha descalça de volta às lides do campo ou a palheiro onde a esperava Ti Larilas, fosse para onde fosse,as socas não seriam de utilidade. Fica pois Aldónio em casa, só e sozinho. A seu lado a Bíblia, companhia imposta por sua mãe. Aldónio, cansado de tal livro, vasculha uma arca onde sua mãe escondeu o que de seu pai sobrou pela casa; roupas, alfaias e ... um livro. Pega Aldónio no livro, sopra-lhe o pó e vê o titulo "Os Lusíadas". Folheia o dito e repara que por alturas do Canto IX estão folhas coladas e amarrotadas. Estranha Aldónio até dia em que saberá de que trata tal canto e por ele se fizer acompanhar de cada vez que for à casa de banho. "Aldónio que cegas e vão-te crescer pêlos nas palmas da mão!" Decide Aldónio explorar tal livro, mas de uma forma que a nenhum estudioso tinha lembrado. Decide Aldónio lê-lo de trás para a frente. Começa a ler o petiz e .... as palavras fazem sentido e contam histórias sobre seu país que Mestre Matias nunca antes tinha referido. " Houve em tempos jovem valoroso de seu nome João, filho ilegitimo de el-rei D. Pedro. Tal mancebo, como outros de seu tempo e de sua condição, não eram ao trabalho apegados, preferindo passar seus dias em tabernas com meretrizes e salteadores convivendo. Chegado o mês de Agosto ia este grupo de mancebos a banhos (literalmente) ao Algarve. Era certo e sabido que por lá paravam umas inglesas que à brincadeira eram dadas. Estava certo dia o grupo em Praia que apelidavam da Rocha e chega Filipa de Lencastre, filha de João de Gant, 1º Duque de Lencastre rodeada de suas aias e pagens. Tal nobre dama viera até nós por conselho de uma amiga sua do clube de bordado que se reunia às 4as à noite para bordar e ....tricotar. "Filha, vais a Portugal, que lá os homens são que nem cavalos, em cheiro e atributos" D. Panasquinha de Balugães vendo a dama logo lhe escreve pungente soneto que declama. Começava primeira estância de seguinte forma "Thou art pale milady. Thou need some cream" "Fucking fag"- diz Lipa Maluca (nome ganho por reputação própria e não herdado). D. João, homem de real sangue e sangue real, expressa em palavras a cultura do país de que em breve será rei "Ó jóia anda cá ao ourives. Dava-te uma que pensavas que eram duas. Ai não que não era." Lipa, enamora-se deste jeito desbragado e (espera ela) sincero presente em seu linguajar. Trocam olhares, cada um para locais de sua predilecção tentando adivinhar formas e tamanhos. "Minha senhora pede que te encontres com ela aqui neste mesmo sítio quando a lua for alta e a maré estiver baixa."-sussurra-lhe a aia. As mãos de Lipa Maluca não bordaram esta noite......
Chega a noite, aparece a lua, retira-se o mar. Encontram-se os corpos ávidos de se conhecerem. Deitam-se continente e Old Albion e depressa se tornam uno sem ajuda de túnel, ou com uso do mesmo? Decida quem lê.
Embalona Lipa de Lencastre "João não me vieram as regras", põe as mãos à cabeça D. João. "Um filho? Desmancho não farei que já passa das 10 semanas. Tê-lo-emos e iremos novamente ao Algarve, pode ser que fique por lá, sendo meio inglês e isso"
Num volte face digno de novela de país a ser descoberto 120 anos depois, D. João torna-se rei de Portugal. Ele ia ao Paço pedir um tacho à viuva do meio irmão e de repente vê-se rei e inaugurador de dinastia. Ele há dias do catano.
É D. João rei, Lipa Maluca rainha, mas o povo olha com desconfiança este rei que dias antes bebia a seu lado na Taberna e que ainda lá estava a dever. "Este rei não é de jeito. Estamos no Verão de 1415 e o rei ainda anda vestido com tendências, cores e acessórios da Primavera de 1413. É uma vergonha para ele e para o país. Eu sou muito directo, e este é o meu trabalho." D. João sabe que tem de fazer algo que faça seu povo respeitá-lo. Sabe el-rei que seu povo é dado ao acto de comer. Tinha el-rei ouvido falar de um prato exótico africano. Reúne sua corte e diz "Vamos a Ceuta buscar a receita do couscous e iremos entregá-la ao povo que sufocamos com nossos impostos." Sorri seu filho mais velho, D. Duarte, que ouvindo África e o plural de algo de seu apreço (escreveu mais tarde um livro apelidado de "A Arte de Cavalgar a toda a sela") e saindo a sua mãe imaginou chavascal ao som de batuque. "Eu estou com meu pai, quem empunha espada comigo?" Todos concordam, alguns precisavam de uns tapetes e outros de cena para relaxar. Marrocos foi o destino. Chegaram, viram, venceram e trouxeram a receita de couscous que ao povo ofertaram. D. João era o rei que o povo gostava."
Aldónio, novo demais para perceber, fecha o livro. Tem uma semana toda para o ler. Que mais aprenderá sobre a história do país que afinal começou sua demanda de novos mundos motivado pela comida? Sua mãe chega, lesto pega na Bíblia "Tendo Jesus entrado na casa de Pedro, viu que a sogra deste jazia no leito com febre. Tocou-lhe com a mão e a febre deixou-a; e, levantando-se, pôs-se a servi-los"

There's a hair in my soup! (ou) Continuarás a parecer gajo conhecido...
Da "Retrette" ao "Crêpe Suzette". De napoleão (com minúscula) à maçã da terra.

"Aye, There's the rub!"
(Caro infoexcluido, é favor carregar na frase acima e verá toda a genialidade deste post.)

Little French woman....
Há muito, muito tempo em terra de interior morava uma mãe e seu filho. Mãe de nome Dotília e filho onomásticamente referenciado como Aldónio. Eram bastantes chegados, tão chegados que Aldónio, homem de 35 anos feitos, dormia todas as noites com sua mãe. A serra é fria e desde que pai de um e marido de outra deu às de vila Diogo ambos se aqueciam em noites frias de invernia. Dormiam, mas não sem antes rezarem o terço;a mãe de Aldónio era mulher à religião apegada, diziam as más línguas que era de ser filha de padre. Gente virtuosa sempre despertou inveja e, claro está, as gentes da aldeia não perdiam opotunidade para falarem de Dotília e Aldónio. O local da tertúlia era a tasca de Ti Chico Larilas, (Larilas por herança de um avô que teria o hábito de vestir roupa de sua esposa e olhar-se demoradamente ao espelho em tal modo de trajar, Chico porque é mais curto que Francisco) local onde canjirão de vinho não puxava o tremoço, mas discussão acesa sobre Aldónio e Dotília. Famoso é aquele dia em que Aldónio, jovem dos seus 19 anos, entra na Tasca, senta-se e pede como quem ordena "Traga-me uma caneca de tinto e uma bocada de broa" "Tu não ouves home?" - Diz a mulher a Ti Chico Larilas que com o espanto de tal visita apartou tanto as queixadas que deixou cair seu palito (companhia fiel desde sua puberdade). Acerca-se Ti Larilas do jovem e serve-o. O decidido mancebo leva o recipiente à boca e bebe-o de golada. Todos olham Aldónio, num misto de admiração e remorso. Avançam dois, firmes na intenção de partilhar canjirão e palavras com Aldónio. A cara de Aldónio contorce-se de dor e após espasmo anunciador....borrifa quem para ele avançava com o que há pouco tinha entrado de golada. Riem-se os que se manteram afastados, acabrunham-se os que apanharam chuveiro e foge Aldónio a gritar para quem quisesse ouvir "Mãezinha que me matam!"
Certo dia morre Dotília, deita-se sozinho na cama Aldónio ( a última vez que tal tinha acontecido andava Aldónio na escola primária). Passam-se dois meses e Aldónio não aguenta. Precisa de fugir das recordações e dos sítios e objectos que Dotília lhe lembram. Decide partir para França, terra de oportunidades e do Santuário de Lourdes (não necessariamente por esta esta ordem de importância na escolha feita por Aldónio ) onde tinha arranjado trabalho como pedreiro numas obras onde outros de sua aldeia labutavam. Antes de ir, Aldónio falou com sua tia Maria das Dores "Tia, vou-lhe escrever umas cartas que peço que leia junto à campa de minha mãe, para ela saber de mim. Com as cartas mandar-lhe-ei dinheiro para que mande rezar uma missa por mês em memória de minha mãe." Parte Aldónio, rumo a Bordéus. Chegado lá, trabalha, volta a casa, reza o terço, dorme no chão (a cama lembrava-lhe 29 anos de sonhos a lado de sua mãe), trabalha, volta a casa, reza o terço, dorme no chão.... Certo dia, parou Aldónio na boulangerie para comprar 2 trigos que seriam o repasto nocturno e vê Amelie, francesa de estatura pequena, pernas arqueadas e pêlo no sovaco. Aldónio deteve seu olhar nela e por momento viu sua mãe ( onde era sovaco imaginou lábio superior). Amélie, mulher que também podia alegar certas como doenças profissionais, vendo ali hipótese de cliente aproxima-se e mete conversa. Arranham os dois o idioma um do outro e Aldónio para a impressionar compra-lhe um bolo. A medo, Aldónio convida-a para sua casa. Amélie aceita. Aldónio rejubila. Chagados a casa, Aldónio pergunta-lhe se quer comer. Ela não recusa, Aldónio põe farta mesa e olha-a comer. Encaminha-a Aldónio para o quarto. Estão frente a frente, há um silêncio incómodo. Amélie, mulher da vida e habituada à vida de mulher, ajoelha-se. A cara de Aldónio ilumina-se com um sorriso. A correr vai a uma gaveta, tira o seu terço e o de sua mãe e ajoelha-se ao lado de Amelie, oferecendo-lhe o terço que a Dotília pertenceu. Amelie, habituada a conviver com homens rudes e básicos, estranha esta perversão de Aldónio. Começa Aldónio a rezar e incentiva Amelie a imitá-lo. Amélie faltou à catequese no dia em que ensinaram a rezar o terço, por isso vai exprimindo sua surpresa por esta situação "Onde caralho me vim meter. Tou aqui, tou a perder outros clientes." Acaba o terço e Aldónio começa a despir-se, Amelie qual cão de Pavlov lesta o imita. Mete-se Aldónio na cama e Amelie mais uma vez o acompanha no gesto. Apaga a luz Aldónio e deseja boa noite a Amélie. Amélie, mulher ferida no seu orgulho de mulher e profissional, chega-se a Aldónio fazendo-o sentir a firmeza de (algumas ) de suas carnes. Aldónio nem dá sinal de si. Amarra Amélie o que Aldónio se recusa a dar uso. Grita Aldónio "Tu que fazes Amélia que não somos casados e não pedi tua mão a teu pai?" Amélie, não percebendo bem o que ali se passava, pega na sua roupa e parte. Aldónio fica acordado até de manhã, matutando.
Chega a manhã seguinte e Aldónio procura Amélie "Amélia temos de casar, tua honra está manchada. Eu abusei de ti e tua inocência." Amélie está estupefacta, pelo acto e pela menção de duas palavras que desconhece: "honra" e "inocência". Mas, sendo Amélie mulher, vê ali oportunidade de negócio e aceita. Aldónio não cabe em si. Vão ao Photomaton e tiram foto que acompanha Aldónio em sua carteira, Orgulhoso de sua mulher, Aldónio mostra a foto aos seus colegas franceses , que respondem de uma maneira que ficou imortalizada nas cartas que Aldónio escrevia para casa e que sua tia lia em voz alta na....Tasca de Ti Chico Larilas "Querida mãe, vou-me casar. Minha esposa creio vir de família de portugueses, meus colegas quando vêm a foto dizem todos Sá Lopes... melhor dizendo, dizem Sá Lope. São estrangeiros, certamente sentem difiuldades em dizer a última letra. Tenho rezado o terço todas as noites" "Ti Zé, mais uma rodada em memória de Dotília. Benzam-se antes de beber, assim algum do propósito inicial deste dinheiro é cumprido"
Estão os dois casados, Aldónio trabalha, Amélie também, com desconhecimento de seu esposo. Chegada a noite ajoelham-se e reza Aldónio, pragueja Amélie ("Mãezinha o terço em francês é lindo"). Deitam-se e dormem.
Certa noite chega Aldónio mais cedo a casa e ouve barulhos no quarto. Entra e depara-se com Amélie, o padeiro e o leiteiro envolvidos de tal maneira que não se sabe onde começam uns e onde acabam os outro. No calmo Aldónio estala algo e indo à cozinha, pega numa faca e trespassa todos.
Há o quarto, três corpos exangues e Aldónio ajoelhado a rezar.
Durante uns meses largos, Aldónio alimentou-se de carne, pão e queijo, contribuições dos intervenientes da desavergonhice que decorria no quarto do qual se as paredes pudessem falar nada teriam a dizer sobre o que Aldónio a Amélie fazia e vice-versa.....

What lies beneath...
"Portugueses entre os que mais gastam em alimentação
Os portugueses utilizam 20 por cento do orçamento com alimentação, enquanto os restantes europeus gastam apenas 15 por cento. Portugal é dos países que mais sofrem com a inflação a nível global.
( 08:49 / 15 de Abril 08 )
Os portugueses utilizam 20 por cento do orçamento com alimentação, enquanto os restantes europeus gastam apenas 15 por cento, sendo dos que mais sofrem com a inflação na União Europeia, revela a edição desta terça-feira do Diário Económico. Na carteira dos portugueses, a comida e as bebidas não alcoólicas representam quase 22 por cento, o mesmo que os transportes, enquanto os gastos com a Saúde rondam os seis por cento e com a Educação os dois por cento. "
- Janis Joplin, esquece o "Oh Lord, won't you buy me a Mercedes Benz";
- Ana Jorge, encerre maternidades e urgências, que não fazem falta nenhuma;
- Vamos deixar a docência: Jeremy Harmer nunca mais!
Transportes, Saúde e Educação: de que serve tudo isto se um homem não tiver um pratos de rojões com couratos à mesa?!?!?!

"...mas não comas o da árvore da ciência..."

E há toda uma carga de religiosidade no acto de comer. Decerto não é desconhecido do leitor o episódio do fruto cujo caroço ficou atravessado na garganta de todos nós cujo uso de saia e pochette condizente é sancionada socialmente. Ainda hoje se nota o alto a mexer sempre que se engole em seco (conceito extraordinário digno de teses por nascer). Há também a referência biblica ao malfadado prato de lentilhas com o qual Jacob comprou a seu irmão Esaú o direito de primogénito (lentilhas????) E poderia embrenhar-me em referências bem mais directas e presentes naquele desfile de vaidades que acontece any given sunday "Tomai e comei, este é o meu corpo..." tling. Mas não, abreviarei para as semelhanças que unem religião e rojão. Sabe o leitor que refeição digna de ostentar o título deve ser constituida de 3 partes:sopa, prato e sobremesa. Ora nesta trindade que é una reside a primeira semelhança, uma refeição que está dividida em três, mas à qual nos referimos como uma. Três que são um, um que são 3....memórias de sábados roubados ao convivio da hora Disney em detrimento da catequese tornam nostálgicos estes dedos.
Todas as religiões são politeístas, inclusivé a que é presidida pelo senhor alemão que tem nome de guarda redes e número de Jardel em anos de glória de azul e branco trajado. Antes que acabe de fazer esse pelo sinal que lesto se propos fazer, escute.... Há um só Deus, esse cujo nome é esse mesmo, mas depois há os santos e santas que, em abono da verdade, já enchiam um Estádio da Luz dos velhos tempos que tinha terceiro anel e tudo. Todos temos santos de nossa devoção a quem pedimos e mendigamos e importunamos amiude. Deus é como um pai numa família, uma pessoa só o chama quando a empresa que se apresenta é de monta "Celso, é preciso arranjar a torneira" "Celso, é preciso dar um enxerto de porrada ao teu filho Zé Miguel". Mãe extremosa esta que nomeia o filho a que é preciso aplicar o correctivo, não fosse o Celso empunhar o cinto Levi's comprado na última feira da terra e derreter de porrada o Arnaldo António.... Divago. Todas as religiões são politeistas, também o acto de comer. Há vários pratos de que gostamos, mas cada um tem um de sua especial predilecção, pratos a que volta sempre. Há, também, aquele que reservamos para dias ou ocasiões especiais, só a lembrança do dito alumia a noite mais escura. Para mim caro leitor, é o sarrabulho da Casa Borges na Correlhã... prato confecionado por mulher de farta bigodeira e que responde pelo nome de Ti Cinda. A essa maravilha da gastronomia volto de tempos a tempos, não querendo banalizar o acto de comungar daquele poema de Alvarinho acompanhado. De joelhos, mostramos a nossa humildade e reconhecemos a nossa pequenez em face à entidade que vendo Adão repousar disse: "Não é conveniente que o homem esteja só;vou dar-lhe uma auxiliar semelhante a ele". (Curioso caso este em que Deus promete uma auxiliar ao Homem e em vez de lhe dar a bimby....condena-o com uma mulher.) Quem nunca saiu de um sitio de repasto de joelhos, esmagado pela sua insignificância perante o sumo de uva fermentado?
Se a memória não me atraiçoa, havia uma componente de aeróbica na reunião da comunhão que ocorria aos domingos (levanta, senta, ajoelha, aguenta um bocado, levanta, senta, ajoelha, ao som da música agora), pois também a há em restaurante de banco de madeira corrido, trono de qualquer comensal que disso se apelide. Um banco de madeira corrido encostado à parede, onde o que pasta está encurralado por todos os lados, sempre que um colega precisa de tornar mais leve seu corpo através de libertações de eflúvios que outrora foram semelhantes aos que se aprestam a tomar o seu lugar. Levantam-se todos de forma a que esta pobre alma vá ao WC lembrando a todos os outros sua condição e a inevitabilidade de lhe imitarem os passos. Passa o comensal a quem a Natureza chama, sentam-se; volta o dito depois de ouvido o chamamento, levantam-se; passa em direcção ao lugar marcado de destino, sentam-se.... tling Um copo parte, não mais moldará mãos à sua forma. Ouve-se em coro "Paga" , fosse o dito dizer acompanhado de cestinha de vime passada de banco em banco e haveria reminiscência de manhãs de domingo passasdas rodeado de talha dourada e a ouvir um conjunto de senhoras, absolutamente convencidas que cantavam, fazer uma chinfrinheira comparável apenas ao que comensais bem comidos e melhor bebidos fazem......

Verbos terminados em -er

O acto de comer é, também, um acto sexual.... Chocado, caro leitor? Passo a explicar e a usar analogias que, se tiver uma mente aberta, por certo verá que a minha afirmação não é ferida de mentira.
Decide o caro leitor cozinhar. Faz a lista de compras. Sai da casa. Entra no supermercado... Aqui começam as analogias. Nas prateleiras repousam os alimentos que constam de sua lista e, para o melhor escolha dos eleitos que irão pontificar mais tarde em sua mesa, o leitor olha, pega, apalpa, cheira e, se o vívere passar nos testes visuais e olfactivos....logo os voltamos a ver no banco de lado do leitor a caminho de sua casa. Fosse sábado à noite e saisse o leitor com GPS apontado a uma discoteca da moda e após isolar num canto a dama que lhe chamou a atenção (ou a única que lhe deu atenção) e o resultado seria o mesmo...o banco ao lado do seu estaria ocupado no regresso a casa.
Chega o leitor a casa vindo do supermercado. Prepara tudo para o ritual de cozinhar. Tira os sapatos, põe um bom cd a tocar e abre uma garrafa de vinho que irá, à vez, temperar cozinhado e cozinheiro. Há os ditos preliminares, o descascar, o temperar e o cortar, sempre embalado pela música e pela imaginação de como será quando a soma de todas aquelas partes forem bem mais do que um todo. Chega o momento da verdade, baixa-se (ou sobe-se) o volume da música
. Temos de verter todos aqueles elementos que formarão o repasto num recipiente previamente aquecido e muitas vezes já untado de gordura ( animal ou vegetal, cabe à consciência de cada um optar). Aqui já a fase dos preliminares se está a esbater e uma nova fase toma forma. O tamanho nesta fase não importante, cozinhar é um acto sexual mas não vexatório. Aqui o que verdadeiramente interessa é a perícia, a capacidade de juntar os ingredientes correctamente, no momento certo, acertar o tempero. Mais uma vez suga-se, cheira-se, lambe-se....sopra-se (fosse este texto escrito na língua de Shakespeare e o innuendo era tão mais perceptível). Neste momento já o leitor começa a sentir o que dali poderá surgir, uma grande tensão apodera-se do leitor, este tem de ter cuidado para não afastar...precocemente o preparado gastronómico da dádiva de Prometeu ( que é como quem diz, do fogo). O leitor controla-se e passa o cozinhado para uma travessa ou prato e aí....o leitor vê todo o corpo desnudo que em breve possuirá.
Está sentado o comensal....à sua frente a amante e seus odores, qual Salóme pedindo a Hérodes a cabeça de João Baptista. Uma nostalgia apodera-se do leitor. Em breve tudo estará terminado. Tentará prolongar o sentimento, mas ele sabe que vã será essa tentativa. Prepara a primeira garfada, adivinhando a sensação que resultará do encontro de criador e criação. Agarra a boca sequiosa de desejo a primeira garfada e logo se adivinha em todo corpo aquilo que os franceses tão bem apelidaram de la petite mort......

from thought to mouth...
Em termos de facção ideológica gastronómicos, o excelso Hélder Nnovais, de terra de à beira-mar e beira – rio plantados é também ele um elemento mais radical, estilo tibetano com um extintor quando vê passar uma tocha, pois se recusa a experimentar o que considera ser um tipo menos de culinária...fondues, Bavaroises, ..nomes que tambem me causam especie por serem escritos numa lingua que eu já nos velhos tempos de Uminho me causavam huritcária, quando ouvia hordes de elementos do sexo feminio, a cacarejar certas palavras nessa mesma lingua como se não houvesse amanha...
Hélder será de direita, código ..ai 581..516??? apoiante ferrenho de tudo o que nacional.. algo que apoio, pois devertemos ser defensores da mui grande Patria e Matria Lusitania, contra a globalização que provoca nos nossos jovens um deficit de papilas gostativas que se torna precupante...
Eu serei um liberal total,que tanto se perde nos meandros de um belo sarrabulho , como perde uma eternidade medindo para ter o melhor molho Vinagrete( xi maldita comichão) ou a preparar os cubos de tomate para uma saborosa Bruscetta...
Em termos politico..sou totalmente pro Be...realmente os debates politicos que tão sem graça são, ganham contornos de filme francês , com nuances de fantástico nos debates em que os elementos referidos se encontram la..fiquei com vontade de comer morangos com chantilly, ou com chocolate preparado no fondue....esta comichão esta a piorar...
Relembro com saudades a Taberna do Cisne perto da Terra de Nove onde Maryo e Myself somos provenientes... saudades deixou...um fantástico cabrito no forno, com umas entradas do melhor...uma morcela como nunca comi..uns bolinhos de bacalhau...divinais..costelitinhas em vinho tinto de fazer chorar o mais duro dos sargentos da tropa...como diz a Nelly furtado”Why do all good things come to an end”??
Este seria um local de reunioes para as tao problematicas e elevadisimas reunioes do

CASE STUDY 2 – “Encore la mouuse au chocolat” by pantagruel
"Ashes to Ashes, Dust to Dust", mas nem tanto. Urge a degustação da "real thing" no Restaurante "Pedra Furada". Num projecto mais ousado, todos os membros do PDQC - incluíndo eu próprio - estão convidados a libações dignas de deuses no divino "restaurante" "A Tasca", em Vila Praia de Âncora. Além do Cabritinho Mamão à Serra d'Arga (aborto para quê?!) a "mousse" de chocolate e whisky é digna do mais exigente gastrónomo. O ambiente é em tudo apropriado às características ainda não totalmente definidas do Partido.
P.S.1 - A única explicação para que este estabelecimento não figure no "Guia Michelin" será a de que o tinto carrascão tenha deixado o crítico gastronómico incapaz de fazer o 4, quanto mais uma crítica decente!!!

Para que lado pendeis?

Assim que nasce um partido, logo a necessidade de catalogação ideológica se torna premente. Se nosso partido, por vontade popular, conseguisse assento(s) no hemiciclo de que lado se sentava? Direita? Esquerda? E qual a sua distância em relação ao centro do mesmo? Perto do centro? Na extrema ponta, afastados do sítio onde repousa a dita virtude? De facto, várias são as figuras da vida política com as quais temos afinidades e por diversos motivos. Comecemos com o lado que os italianos apelidam de sinistro. Nos representantes da esquerda, que estão à direita de Jaime Gama, uma vez que este está de frente para eles, estão a Ana Drago e a Joana Amaral.....nomes que imediatamente nos remetem para elementos gastronómicos como chantilly, morangos e mel servidos em quantidades generosas em louça repleta de ideologia de esquerda, de preocupação com o ambiente e os direitos humanos e dos bichinhos como aquele de bico comprido que aparentemente tornará o aeroporto um caso ainda mais bicudo. Do lado dextro, honestamente não me ocorre corpo que gostasse de usar como panela (ou lá o nome apaneleirado que dão aquilo) de fondue. No entanto , considero que Pacheco Pereira tem estilo de Ti Pereira, que é como quem diz, imagino-o com um avental, cuja cor original é um segredo tão bem guardado como o terceiro de Fátima, e um palito na boca a dizer: "Atão o que é que vai ser hoje?" Furthermore, são célebres as imagens de Alberto João a comer camarão em slips e de Cavaco Silva a comer bolo rei como se não houvesse amanhã.
Este militante espera contribuições dos outros dois elementos de forma a que se torne fácil catalogar e inserir este novo movimento que desperta numa gaveta bem definida, porque é certo e sabido que a ausência de definição clara....assusta e confunde muita gente.

Case Study -1


Caseira vs Caseira
Há já, claramente, um desenhar das características deglutinadoras de cada um dos comensais que partilham a bandeira e princípios dos PDQC. Mário Oliveira, excelso habitante da terra da nona estação ( que reza a wikipédia é a melhor freguesia do mundo) é um purista no que à sobremesa concerne. Caseira...mas não apenas feita em casa.

AJOG, dixit:

O tuperware rosa fuschia não será obrigatório, podendo ser substituido por verde flurescente ou amarelo choque...mas, "vais comer isso?" Senao nós comemos, para experimentação e a elevação das papilas gustativas , na tentativa de atingir o nirvana gastonómico..

Q, dixit:
Cada membro carrega em seu tuperware o "bocadillo" de sua predilecção, há o rissol, o croquete, o bolinho de bacalhau e o meu preferido, o capricho de camarão.
Em breve à porta de tudo o que é café e local público de verão magotes de pessoas...a maioria irá estar a fumar, mas no meio, deamparado mas com os dedos e a boca coberta de uma patina oleosa estará um camarada a comer um rissol de atum tirado do seu tuperware rosa fuschia.
->
P.S Cumpre informar que estamos currentemente em negociações com a Dina e com o CDS de forma a que a célebre musica que catapultou Dina para o estrelado seja a nossa canção oficial "Peguei, trinquei e meti-te...no tuperware" será o primeiro verso do nosso hino que entoará em tudo o que for casa de pasto frequentada por nós. O lema? "Vais comer isso"

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