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CONVOCATÓRIA

Posted by SomNaCaixa on 15:53 in , ,


Inicia amanhã o 29º Festival Nacional de Gastronomia em Santarém.

Venho, portanto, por este meio convocar os membros, simpatizantes e apoiantes do PDQC para uma Assembleia Extraordinária com marcação para Domingo, dia 01 de Novembro, propondo a hora de saída entre as 10.00 ou 10.30 da manhã para chegar entre as 13.00 ou 14.00.

Assim, poder-se-á tirar o devido usufruto com o tempo necessário e da mesma forma fugir à hora de maior movimento, que é de uma violência atroz para as "tasquinhas" lá presentes.

Quer seja um "cabritinho Bebé" no Torres representando o Minho, "choquinhos à pescador" no Estelas representando o Litoral Oeste, ou o "Arroz de Carqueja à Pastor" n' O Flor representando as Beiras, a ordem de trabalhos ainda precisa de ser discutida...

É favor assinar a convocatória nos comentários.

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eles escrevem e eu é qe fico com sentimentos de culpa..tchchch

Posted by AJOG on 11:17


O nosso Som Na Caixa, que deveria ser trtado por messias, já ele manteve este blog acima da linha da água , falou na JPDQC, masi novidades foram prometidas:


-bem...apresento-vos o presidente e sócio número um da nossa Juventude partidária 



My son: Isaac...muito mais bontio que o pai..THANK GOD!



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Vingança através do jogo "LEG '09"

Posted by SomNaCaixa on 15:09
Cansado das promessas falhadas de políticos tanto incompetentes quanto egoístas e/ou a transmitirem níveis demasiados elevados de corrupcionite? Ora chegou a hora da vingança.

Chegou o jogo "LEG '09" desenvolvido especificamente para aqueles de nós que não aguentam sequer com o cheiro a alheira de caça com ovo a cavalo com receio de lhes fazer mal após mais uma notícia nojenta de políticos podres.





Quer seja uma galheta da esquerda ou um sopapo da direita, o que é certo é que não resistirá enquanto não os derrotar.

Direita? Esquerda? Centro? Não interessa. Vingue-se aqui.

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O blogue não está morto...está em coma induzido.

Posted by fractalview on 20:42
Fractalview: Isto às vezes dá-me peso na consciência...estava aqui um blogue tão catita e só o SomNaCaixa é que escreve. É um bocado egoísta da minha parte.
Subconsciente: Vai às urtigas. O SomNaCaixa escreve mais porque enquanto tu demoras uma hora a escrever um texto, os dedos dele parecem o Flash Gordon!
Fractalview: Quem?
Subconsciente: O Flash Gordon! Aquele moço de roupa justa. Se eu sou o teu subconsciente, como podes não saber quem é?Tás armado em parvo?
Fractalview: Não vale insultar. Esqueci-me, pronto. Mas é verdade, eu sou bem mais lento.Mas bem que podia escrever um textozinho, para ver se o blogue anima...
Subconsciente: E que raio estás tu a fazer agora, se não escrever?!
Fractalview: Mas não era bem este tipo de texto...
Subconsciente: Olha, não era mas agora já é. Já agora, tudo o que se escreve aqui tem que lembrar comida, não?!
Fractalview: Pois, por isso é que se chama PDQC. E além disso estás farto de saber que a comida é uma excelente fonte de ramificações para assuntos vários.
Subconsciente: Olha este...primeiro fala com o subconsciente em público e depois escreve “uma excelente fonte de ramificações para assuntos vários”. Deves pensar que és uma espécie de Pedro Mexia metido a Saramago.
Fractalview: O Pedro Mexia veste roupa estranha. E o Saramago está em coma permanente. O que me faz lembrar: este texto não tinha como título “O blogue está em coma”?
Subconsciente: Qualquer coisa assim, sim. Mas dizem que, mesmo em coma, se consegue ouvir o que nos dizem.
Fractalview: Então não estou a fugir ao tema…
Subconsciente: Mas que tema?!Tu acabaste de escrever um texto idiota, sem qualquer nexo, só para fugir ao teu sentimento de culpa por nao escreveres no blogue!
Fractalview: Olha...olha...pois foi. E então?! Eu é que mando em ti. Acho que estás a exceder as tuas funções. Agora tá caladinho que eu tenho que ir dar uma aula.
Subconsciente: Mas...eu...
Fractalview: Tu o quê?! Tu por acaso sabes usar o 3rd conditional? E sabes quando usar o Future Perfect Continuous? Não! Por isso vai lá à tua vida, que eu tenho que fazer.
Subconsciente: Deixa-te estar. Eu apanho-te na próxima. Quando o Garcia Pereira for Primeiro-Ministro vou-lhe pedir para acabar com isto do blogue.

Fractalview: E manda...eu voto POUS!

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Ser do PDQC...

Posted by SomNaCaixa on 10:57
Ser um membro activo do Partido Dos Que Comem é muito mais do que delirar com o belo aroma a refogado de medalhões de frango com quiabo ou com o som do estalar do azeite a saltear grelos com pão.

Fazer parte desta comunidade requer tempo e paciência suficiente para garantir a experiência necessária que lhe permita escrutinar um “pica no chão” adequadamente.

Mais ainda, estar no PDQC é muito mais do que fazer de conta que se escreve num blogue.

Aquilo que nos distingue, caro camarada de mesa, é estarmos na avant garde dos acontecimentos e, por que não, profetizar o que virá muito antes de acontecer o acontecimento que acabou por estar a acontecer.

Confuso? Poderá clarificar-se aqui.

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LIMPAR versus LAVAR

Posted by SomNaCaixa on 16:08 in ,
Sinto-me impossibilitado (mais ainda, inapto) de fazer qualquer tipo de comentário sobre este assunto.


limpar v. tr.
1. Tirar a (uma coisa) o que a suja (lavando, esfregando, sacudindo, escovando, varrendo, joeirando, etc.).
2. Fig. Comer todo o conteúdo de.
3. Furtar.
4. Deixar sem vintém.
5. Ganhar tudo (a outrem).
v. pron.6. Esfregar as mãos, os beiços, etc. (a toalha, guardanapo, etc. ).
7. Escovar o fato posto.
8. Esfregar os pés no capacho.
9. Enxugar-se.
10. Desanuviar-se (o tempo).
11. Ir ficando livre de cotão (o fruto das árvores).~


lavar v. tr.
1. Proceder à lavagem de.
2. Fig. Purificar.
3. Passar por.
4. Enxugar.
v. pron.5. Proceder ao asseio do corpo.
6. Fig. Justificar-se; reabilitar-se.
lavar as mãos: eximir-se de toda a responsabilidade.

fonte: Dicionário Priberam







Sendo assim acho que lavar é melhor...

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Foi criada a JPDQC!

Posted by SomNaCaixa on 09:50 in , ,



Foi recentemente criada uma nova divisão do nosso partido, o JPDQC.

Ainda há poucos detalhes sobre esta nova repartição do PDQC, mas sabe-se que é mantida com uma dieta à base de leite e borracha de chupeta.

Espera-se novos detalhes num futuro próximo.

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A conclusão (finalmente) da [minha] declaração (porque) já que ninguém fala dos... [2ª parte] (e, já agora) haverá assembleia antes das férias?



Continuo eu...

A vida dá muitas voltas e o tempo segue lentamente a sua marcha infinita para os confins do universo. Eu, também, dei as minhas voltas e com o tempo deparei-me de volta na minha terra natal e social, voltando às três (ou quatro ou cinco, consoante a companhia) refeições diárias.

A ânsia de beber do conhecimento da gastronomia portuguesa era somente travada pelos constrangimentos do orçamento humilde de um mendicante universitário. Ultrapassadas as vicissitudes estudantis, parti para o mundo, sem rumo, mas com vontade de vencer (e comer).

E assim foi que nos meandros da empregabilidade dos modal verbs, nos sinuosos confins do Perfect Infinitive Passive ou no caminho tortuoso das collocations, eis que descubro outros como eu, que arfam com o cheiro a refogado, suspiram com a efervescência das panelas e se agitam com o rebuliço vindo da cozinha em hora de refeição.

Falo obviamente do PDQC, cujos representantes, membros e associados tão bem interpretam as tradições ancestrais da nossa tão lusa conduta gastronómica e que se tem revelado em todas as assembleias realizadas até agora, demonstrando que sim, nós (portugueses), talvez só tenhamos jeito para a comida, mas nisso revelamos um talento inato, incapaz de ser igualado mundo afora por muitas tentativas que possa haver em fazê-lo.

Bem hajam.


P.S. ÚLTIMA HORA: Amigos militantes, é preciso uma reunião extraodinária, uma vez que obtive informação privilegiada de que existe na República Dominicana uma tentativa de usurpação do nosso famigerado nome pelo Partido Quisqueyano Demócrata Cristiano: http://agendaprensabonao.blogspot.com/2007/12/pqdc-bonao-entrega-canastas-familias.html

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O início (ou) a [minha] busca do sentido da vida (ou) já que ninguém fala dos... [1ª parte] (e, também) o chourição que mudou o mundo!

Começo eu...





Ser conhecedor do que quer que seja requer um deslumbramento do sujeito perante o seu objecto de estudo e a paciência necessária para sondar as profundezas da sua fantasia, perscrutando os paladares inerentes da matéria em questão.

Ter uma visão aprofundada de determinado assunto convida a uma infinita procura da essência daquilo que se está precisamente a analisar.

Será esta curiosidade genética? Todos aqueles que obcecam por indagar aquilo que existe têm algum traço em comum?

Em tempos passados, em terras longínquas, na vida quotidiana, ia eu alegremente para a escola de lancheira na mão, vivendo os meus dias descomplexadamente. Por aquelas bandas, a rotina obrigava a uma única refeição por excelência, o jantar, que era demasiado cedo para ser considerado jantar e demasiado tarde para ser considerado um lanche (sobremaneira) reforçado.

Cumpria eu, também, o costume de me alimentar com algo leve ao almoço, uma vez que esta refeição era a menos importante naquela parte do mundo, sendo normalmente resolvido com dois pedaços de pão com algo no meio.

Ora, sendo de estirpe marcadamente lusa, nem nessas refeições de valor nutritivo duvidoso aceitava eu um mero fiambre banal entalado entre as minhas fatias de pão.

Era necessário algo mais…

Havia uma padaria portuguesa que fazia um denominado “papo seco”, pão de farinha de trigo, de proporções aceitáveis para um futuro membro do PDQC e de sabor incontornavelmente português. Ali ao lado, uma “loja de conveniência” (o store do sr. Eduardo – agora convertida em Bar & Grill, o que não me surpreende minimamente) vendia um enorme chourição picante, vindo directamente do interior centro português.

Agora, sim, estavam reunidas as condições essenciais necessárias para a resolução de tão grave enrascada.

Não esperava, contudo, a repulsa tão acentuada dos meus companheiros e amigos pelo cheiro tão característico e único deste enchido tão tipicamente português.

Aquelas idades são terríveis, e as coisas que são proferidas, mesmo por amigos a brincar, afectam o sujeito no seu íntimo e rapidamente põem em causa todo o seu ser. Embora hoje não me afectaria minimamente, a alcunha de “sausage man” naquela altura da minha vida fez mossa.

Porém, na primeira vez que trinquei este novo preparo lá na escola, as galáxias movimentaram-se em torno do seu eixo, as estrelas alinharam-se nas suas rotas, o sol irrompeu pelas nuvens daquela tarde de inverno, e de repente a vida já fazia sentido.

(Continua)

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Novo post que, não sei porquê, ficou abaixo daquele do Capuchinho Vermelho

Posted by fractalview on 16:21
Por razões desconhecidas, o novo e brilhante (no sentido em que brilha, se estiver no ecrã de computador, dentro de uma sala escura) post sobre a Puberdade de Aldónio e a sua influência em Darwin ficou por baixo do post do Capuchinho Vermelho.


É favor ir a http://pdqc-blog.blogspot.com/2009/03/aldonio-darwin-e-ikea-ou-o-regresso.html para ver coisas como as seguintes:


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QUEM NOS ANDA A COMER?

Posted by AJOG on 14:51
AMIGOS, CAMARADAS.....PORTUGUESES

NÓS andamos a ser comidos....Não acreditam?? Os grandes Xutos e Pontapés, já o sabem e já o cantam.....

O POVO UNIDO , JAMAIS SERÁ VENCIDO!!


Ouçamos , reflectamos enquanto mordemos uma bela chouriça assada, acompanhado por um Alvarinho Fresquinho!!

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Era uma vez um café (ou) João Nabeiro, nunca nos deixes!

Posted by fractalview on 18:32 in , , , , ,
Ponto prévio
Café: uma palavra tão simples, mas que pode dar azo a tantas interpretações:

Primeiro, a questão do número: quando dizemos um café, queremos dizer uma chávena de café, uma xícara de café, uma caneca de café ou um bidão de café, mas nunca "café". Que eu saiba, os grãozinhos são muitos e difíceis de contar, e não há uma "coisa" chamada café.
  • Em segundo lugar, a que nos referimos? A um café que se bebe, a um espaço onde se pode beber café, ou a uma tasca onde todos bebem cerveja, vinho a martelo servido a copo e tudo o que não seja café (ex. Café Snack Bar Bilharista)?

  • Finalmente, a questão da cor: cor de café, ou cor de café com leite? Sem ser daquelas pessoas que não se sentam na sanita onte esteve um maliano (o denominado "racista") - mas consciente de que distingo gente pela cor do cabelo, pela pilosidade facial, pela quantidade de botox ou outras características que não a pele (isso nunca, cruzes), trago à baila o "preto café". O café é preto? Preto, preto? Ou é de um castanho escurinho? Por outro lado, um angolano pode ser "castanho-café-com-leite", enquanto um senegalês será sempre "castanho-café-torrado-lote-Colômbia" ...Por isso, caros racistas e neo-nazis, incluíndo o eruditíssimo Mário Machado, deixem o tradicional "olha o c*** do preto café!" e priviligiem epítetos mais exactos, que isto de ser um racista ignorante e analfabeto dá mau nome à vossa causa.

Coisa seguinte ao ponto prévio

Era uma vez um membro da facção xiita do PDQC. Diga-se que era o único, mas isto de ser extremista dava-lhe um ar de superioridade que não era para todos. Certo dia, o nosso camarada pôs-se a caminho de Londres, na esperança de resolver o imbróglio que que lhe ocupava a mente havia meses: quando os ingleses diziam que a sua comida nacional era "fish and chips", qual era o "fish" em questão? Uma pescada chilena? Um peixe-espada preto (cá está a questão do racismo)? Uma dourada de viveiro? A resposta viria em breve.

Assim, numa manhã de nevoeiro, após um pequeno-almoço digno do Partido que representava, o nosso protagonista rumou às ruas de Sua Majestade para procurar o complemento matinal sem o qual não funcionava: o café. Óbvio que não esperava poder pedir um "café curtinho em chávena escaldada", mas pelo menos contava beber um sucedâneo industrial dessa bebida d'home. Entra na primeira coffee shop. Não, não é dessas. Esta não vendia plantinhas que fazem rir. Vendia sim, café, e era a isto a que ele vinha. Receoso, leu o menú com atenção. Estranhou a quantidade de
variedades de café e de preparados com o mesmo, mas lá se decidiu a pedir um "espresso", confiante de que lhe saíria uma chaveninha bem-composta do líquido milagroso. Nada disso. O que lhe saiu foi um barril de líquido acastanhado, parecido com o que saía da banheira de Dotília quando ela se lavava após uma tarde no campo. Instala-se o drama, o horror e a devastação...Ainda lhe faltavam quatro dias de representação diplomática do PDQC nesta terra de bárbaros que comiam ovos estrelados com chouriço como primeira refeição. Não que isso lhe fizesse confusão, pois uma sande de presunto às nove da matina até é uma coisa viril, mas o facto de a coisa vir acompanhada com feijões e uma grade de cerveja metida numa caneca fazia-lhe espécie.
(...)
Passaram-se três horas desde que deixamos o nosso herói numa estação de metro, agarrado ao símbolo do "Underground" com uma fraqueza que metia impressão. Tinha sido uma agonia terrível, esta a que tinha sido submetido. Passada a irritação, as tonturas, e a moleza, começava a sentir a proximidade do delirium tremens, o último estádio de um viciado que vê a dose fugir-lhe por entre as grades do cano de esgoto. Mas os milagres acontecem. E foi assim, que num derradeiro esforço, se arrastou para as escadas rolantes e se deixou levar, na que poderia ser a sua última viagem. A luz tornava-se mais brilhante à medida que as escadas subiam, no seu passo metálico e cadenciado. O ar ficava mais límpido e respirável. E enfim, o milagre acontece. Em plena Babilónia, desterrado e em desespero, deparava-se diante de si uma catedral grandiosa. Não se tinha enganado na paragem. Não era Westminster. Não era a House of Parliament. Não era o Big Ben. Era o
CAFÉ COSTA (ou Costa Coffe, para não meter impressão aos bifes). Simples, com mesas redondas e cadeiras de madeira, só lhe faltava ter toalhas aos quadrados para fazer o pobre PDQCiano sentir-se em casa. Aproximou-se do balcão, e ao empregado com barba de três dias e aspecto pouco asseado, pediu, numa voz que parecia já de outro Mundo: "Queria um cafezinho, amigo...". Não lhe ocorreu que estava naquele local onde as pessoas não conseguem dizer "o rato roeu a rolha da garrafa de rum do rei da Rússia". O milagre persistia. Num café supostamente italiano. o homem responde-lhe: "Ó chefe, acho que precisa de daqueles curtinhos, daquelas bombas de acordar um morto. Aqui está."

Um sorvo. A sofreguidão de um café de verdade pela goela abaixo. E tudo está bem quando acaba bem.


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Há navios que partem e outros que se partem...

Posted by Q. on 19:16
Parte o barco. Nisto de barcos há os que que partem e os que se partem, a isto voltaremos. Parte em direcção ao Brasil. Nele seguem gentes, toda igual em partes e orgãos, mas diferentes em títulos e condições. Duas pernas, dois braços, um nariz....encaminhe-se para o porão que lá segue a ralé. Vestidos de seda, cetim e fatos comprados nos armazéns do Chiado a taparem duas pernas e dois braços .... encaminhe-se para o salão principal que lá seguem as pessoas.
Presumindo que o leitor tem duas pernas, dois braços e um nariz ... encaminhe-se comigo para o porão que isto de ralé, cada um é-o à sua maneira. Postemo-nos entre o sal da terra que segue para terras de Vera Cruz. Nos parcos pertences que os acompanham, segue o terço, a bíblia e a memória de tudo o que esperam conseguir. Entre aqueles que seguem no porão, a um canto, costa com costa, sentados no chão.... Zé Miguel e Asdrúbal apoiam-se, costas com costas, culpa com culpa. Asdrúbal deixou sua mulher e filho petiz, Zé Miguel deixou o padre da freguesia. Seguem para o Brasil, na esperança de criar uma vida a dois, na esperança de esquecer os três que ficaram para trás (não há aqui trocadilho, caro leitor, concentre-se)
O resto da ralé estranha aquele casal estranho, amarram-se ao terço, leêm a biblia.
Cai a noite... O navio partiu mas não se partiu (haveremos de chegar lá) no convés tilintam copos de cognac, agitam-se leques. Tropegas vão ficando as pernas, vermelhos os narizes no porão, não por culpa do cognac ou do insistente abanar do leque, mas porque há fome. Amarram-se as pessoas a seus sonhos, tentam negociar com seu estomago "Eu sei. Espera que cheguemos ao Brasil, lá tudo será diferente." Adormecem os corpos, queixam-se os estomagos. Dentro de um dos carros do porão embaciam-se os vidros...uma mão marca o vidro. Celine Dion...alguem conhece?

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Lets see if I´m funny (or) acho que está a fazer falta rir

Posted by AJOG on 16:46
DIZ O LOBO MAU À CAPUCHINHO VERMELHO
- VOU-TE COMER UMA COISA QUE NUNCA NINGUÉM TE COMEU!
DIZ A CAPUCHINHO VERMELHO AO LOBO MAU
- OH! SÓ SE FOR O CESTO!!!!



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Aldónio, Darwin e IKEA (ou) o Regresso à Puberdade Bloguística

Posted by fractalview on 12:25
Começa este vosso escriba por apresentar as mais sinceras desculpas: não é de bom tom privar-vos durante tantos meses de uma escrita brilhante, apenas superada pela pena desse ícone do comentário desportivo, Rui Santos. Mas, sem mais delongas, aqui vai...


Está o jovem Aldónio onde o deixamos no último capítulo desta saga: em seu quarto, rodeado dos seus parcos haveres e de alguns livros encontrados numa arca pertencente a Ti Chico Larilas (soubesse Aldónio que ele próprio era fruto da fogosidade de Ti), deitado em sua cama ASPELUND do IKEA, montada por um tal de Q. (que havia fundado uma empresa de decoração, corte e costura e camisas aos quadrados) fitando o seu confidente de todas as horas, o tecto. Pegando num dos volumes poeirentos que deixara na mesinha de cabeceira ANEBODA, Aldónio sentiu que estava na altura de mergulhar fundo no imaginário do autor, um tal de Darwin, que se apresentava na capa com uma fotografia à-la-minuta que muito surpreendeu o nosso petiz.


"As relações geológicas que existem entre a fauna actual e a fauna extinta da América meridional, assim como certos factos relativos à distribuição dos seres organizados que povoam este continente, impressionaram-me profundamente aquando da minha viagem a bordo do navio Beagle 4 na qualidade de naturalista.
Estes factos, como se verá nos capítulos subsequentes deste volume, parecem lançar alguma luz sobre a origem das espécies - mistério dos mistérios - para empregar a expressão de um dos maiores filósofos.(...).


Aldónio sentia o vento nos cabelos, enquanto se sentava num dos rochedos das Galápagos. Não se lembrava de como havia ido parar a terra tão distante, mas sentia que algo despertava nele. Seria a mesma curiosidade que o seu companheiro de viagem, Darwin, sentia pela fauna local? Estranhava a quantidade de bichos desconhecidos que povoava a pequena ilhota, mas sempre se foi lembrando que na sua terra natal também havia um espécime que nunca tiha visto mas que fazia um estranho ruído ofegante, entrecortado por gemidos. Intrigava-o o facto de o dito animal só cantar quando sua mãe, Dotília, dizia que ia à venda, por lá ficava longas horas e depois voltava sem qualquer compra. Dizia ela, ruborizada, "É que encontrei Ti Chico Larilas no caminho e perdi-me a falar com ele."

Darwin aproximava-se, como um mestre que se prepara para falar a seu pupilo.

- Sabes, Aldónio, há já uns tempos que andava para falar contigo. Noto que andas agitado, que já tens um pequeno buço e que a tua voz mudou de gritinho de periquito para ronco de leão marinho. Isso são fases na idade de um jovem que indicam...

- Ó Ti Darwin, eu não sei onde isto vai, mas se é por causa daquele episódio em que eu espreitei pela escotilha dos seus aposentos e o vi a olhar para uma revista com animais que pareciam humanos, mas com peitos mais desenvolvidos, enquanto movimentava a mão de maneira estranha, não se preocupe. Eu posso ser saloio, mas sei muito bem que isso é um método científico muito em voga!

- Sim..pois, Aldónio. Mas não, não é isso, embora essa revista me tenha deixado saudades quando se acabou o papel de jornal nas latrinas. A questão é esta, Aldónio. Tu...tu sabes como vieste ao mundo?Tu conheces os...bem...os factos da vida?

Desconfiado, Aldónio reflectiu por um momento. Seria aquilo um teste para ver se o seu grau de cultura lhe permitia ser assistente de Darwin? Hum, era isso, sim. Mas como se havia de safar desta? Não fazia a mínima ideia da resposta, até porque sempre que perguntara à mãe Dotília como tinha aparecido neste Mundo, ela ria-se e dizia-lhe "Vai perguntar ao Ti Chico, que ele percebe mais disto do que eu!". Tinha que dar a volta à situação. Lembrou-se do passeio da escola, na 2a classe, em que tinha ido ao Jardim Zoológico de Nenhures. Lembrava-se de ter visto os macacos e..agora que pensava nisto, um deles estava a fazer o mesmo movimento com as mãos que vira Darwin fazer quando olhava para a revista. Decidiu. Este era o caminho.

- Ó Ti Darwin, atão não sei!?! Isto é assim: era uma vez um macaco. Esse macaco era muito esperto e lia tudo o que era revista científica. Um dia, encontrou um macaco maior, que lia ainda mais revistas científicas e ainda por cima era assinante da "Time". Pegaram-se à bulha e o grande ganhou. No dia seguinte, esse macaco foi à Fnac e viu outro macaco, a fumar cachimbo, com uma pilha de revistas científicas ao lado, segurando a "Time" numa mão e a "Maria" noutra mão. Além disso, via-se que este macaco fazia Pilates. Obviamente, esse macaco deu-lhe uma sova de criar bicho. E sempre assim até que a coisa deu nisto. Deve ter havido um avô macaco, que fez o meu pai macaco e que me fez a mim, visto que eu também me interesso muito por ciência, tenho aquela "Time" em que aparece o Obama e leio sempre o "Consultório Íntimo" da Maria. Além disso, ando a aprender a fazer aquilo com a mão.

Darwin estava estupefacto. Nunca tinha pensado nisto nestes termos, mas aquele pobre campónio, a quem ainda há pouco tentava dar umas noções básicas de biologia, genealogia e família, tinha-lhe dado a resposta a uma série de questões que há muito punha a si próprio.

"Não é tarde, nem é cedo, pá. Vou já escrever isto antes que me esqueça. Sempre quero ver como é que aquela gente de Londres vai refutar isto", pensou o biólogo.

Aldónio acorda, arfante, suado. Teria sido mais um sonho? Obviamente, mas ia ter que ir ao Dr. Rodrigues para ele lhe dar um chá de ervas, que isto já andava a acontecer vezes a mais. De repente, tomou consciência. Doía-lhe uma das mãos, como se tivesse andado a arrancar ervas uma tarde inteira. O seu pijama estava coberto de uma substância viscosa, assim como o livro que se abria, esquecido, ao seu lado. "Esta rinite alérgica", pensou Aldónio. "Já cobri o livro de ranho, e isto tudo enquanto dormia. Agora é que é. Vou ao Dr. Rodrigues e já agora peço-lhe um anti-alérgico. Pode ser que ele goste deste livro, por isso, limpo-o bem limpinho e ofereço-lho a ver se ele não me cobra a consulta".


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'Final da Taça da Liga' de 'vencebol' (e) O futebol vai acabar em breve (e já agora) 'surripiar' existe mesmo

Posted by SomNaCaixa on 14:55 in , , , , ,
Aqui no blog escreve-se bastante sobre comida e comer, sobre o deleite de uma boa refeição e a sensação de felicidade que se apodera de um ser humano após uma alheira de Mirandela e batata cozida regada com azeite (é claro!). É tão importante este sentimento de puro júbilo, que seria um crime surripiar (nova palavra da semana [por várias razões]) ao glutão esse momento de nirvana.

E é precisamente por falar em roubar que decidi hoje escrever aqui no blog, para partilhar a minha opinião com todos vocês (os três, partindo do princípio de que o Fractalview e o AJOG ainda visitam o blog...) sobre futebol.

Eu próprio, após um belo dia primaveril de Domingo e me ter regalado com uma caldeirada de peixe preparada pela pessoa que eu conheço que mais sabe de cozinha (…), cheguei a uma conclusão que causou a minha “serenidade perpétua” (qual budista) em relação ao futebol, após aquilo a que chamaram “Final da Taça da Liga” e confundiram isso com um jogo de futebol.

Sim, porque eu até gostava deste desporto, na altura em que jogadores também se interessavam em jogar futebol. Entendo jogar futebol por fazer bons passes, protagonizar fintas (algumas de encher o olho), usar estratégia geométrica, defender bem, rematar à baliza, etc.

Não sofro de qualquer delírio clubístico, pois gosto do desporto tal qual ele é, vejo-o por aquilo que sempre o caracterizou, como também pela beleza que pode revelar e não pela cor que o representa. Tendo dito isto, compreendo que é um jogo, portanto, obviamente susceptível a emoções, e também sei que é como que uma terapia psicológica para quem o usa recorrentemente, especialmente quando muito singelamente se menciona determinadas funções biológicas do corpo humano e os respectivos órgãos utilizados em tais execuções, e a tão vociferada presença materna em recintos de futebol.

Contudo, hoje em dia já não se assiste a jogos de futebol, mas sim a autênticas batalhas campais, em que por acaso, de vez em quando, se dá um chuto numa bola. É inquietante a falta de qualidade que estes profissionais empregam no seu desempenho apenas para vencer um jogo.

O jogadores não percebem que serão sempre criticados quer ganhem quer percam os jogos e sabem porquê? Porque já não jogam futebol! Jogam “vencebol” (se me permitem o neologismo [tão mal conseguido])! E estão a jogar este novo desporto (“vencebol”) porque é governado, ditado, dirigido, treinado e praticado por dinheiro. Só assim é que grande maioria das equipas hoje em dia aceita jogar em estádios com algumas centenas de adeptos a assistir. Desde que caia o subsidiozinho das televisões, os adeptos ficam para segundo plano. O dinheiro está a matar este desporto com os seus defeitos, e é pena alguém não se aproveitar das suas virtudes, que também as tem, embora não sejam tão rentáveis financeiramente.

Hoje em dia qualquer um de nós consegue enumerar todas as equipas que jogaram bem “futebol” (na minha acepção da palavra) na última década. Isto prende-se com o facto de só haver quatro ou cinco equipas dignas de ser recordadas!

Em “vencebol” fala-se tanto dos árbitros e de arbitragens porque não há "futebol" de que se falar. Dirigentes, árbitros e comentadores de “vencebol” é que são os grandes protagonistas deste desporto, onde os jogadores são relegados a meros peões neste jogo imundo, feio e podre.

Confesso a minha mais profunda desilusão para com este desporto que a continuar assim tem os seus dias contados, o que é pena, porque bem jogado é bem bonito de se apreciar, tal como um bacalhau com natas tostadinho na perfeição.

Afinal, é o que nos vale…






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novo aspecto

Posted by AJOG on 14:52
GOSTAINDES DO BLOG ASSIM???????

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Sendo Domingo, A receita da semana (é / foi) PEIXE ESPIRITUAL

Posted by SomNaCaixa on 14:32
Este fim de semana tive o intenso privilégio de saborear esta maravilha da gastronomia portuguesa (Peixe Espiritual), preparado pela pessoa que eu conheço que mais sabe de cozinha (e tanto que sabe). É interessante verificar que cozinhar é ter sensibilidade para perceber as qualidades individuais dos ingredientes e ter a competência de adaptar a receita às especificidades de cada alimento e à sua aglomeração no conjunto do preparado. Para mim, isto é inconcebivelmente intricado, e, se me permitem, “somnacaixamente” impossível.

Cozinhar não é seguir um vão seguimento de uma receita. É, sim, praticar uma tão profunda e notável qualidade de amor.


INGREDIENTES
4 carcaças (pão)
5 dl de leite
700g de peixe cozido, limpo e lascado (robalo, dourada e pescada)
2 cenouras grandes
2 cebolas
4 dentes de alho
1 dl de azeite
2 dl de natas
100g queijo ralado
Azeitonas, sal e molho picante q.b.

PREPARAÇÃO
Corte o pão em pedaços e regue-os com o leite. Corte o peixe em pedaços pequenos e reserve. Descasque as cenouras e rale-as. Descasque também as cebolas, pique-as e refogue-as em azeite. Envolva-lhes as cenouras e tempere com sal e molho picante. Misture ainda o peixe e cozinhe por alguns minutos. Acrescente-lhes agora o pão, misture bem e por fim, incorpore-lhes as natas. Rectifique os temperos e transfira para um tabuleiro. Acrescente o queijo ralado. Leve ao forno por cerca de 15 minutos, a 200º C. Adicione uns pozinhos de amor pela boa cozinha. Decore com azeitonas e sirva.





Bom proveito.

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"Disse delicadamente ao missionário da cozinha..."

Posted by Q. on 17:43
Já vai sendo tempo de estas mãos mais uma vez criarem uma analogia que nos lembre que o acto de comer está presente na nossa vida, em tudo aquilo que fazemos, em tudo aquilo que somos.
Convenhamos que a primeira semelhança é evidente de tão despercebida que passa. A mão abraça a caneta e as palavras surgem , não da mão, não da caneta, mas de todo o corpo que se debruça sobre a mão que abraça a caneta. De nós saiem palavras que, se tivermos sorte e as circunstâncias o permitirem, sempre se procuraram e encontraram em nós e na mão que abraça a caneta e no corpo que sobre ela se debruça destino final para seu reencontro.
A mão aperta a faca, a mão toma para si o garfo com o impeto que todo um corpo em frémito impele. Perante si, o repasto. Também aqui o destino juntou, se o cozinheiro for bom e as circunstâncias o permitirem, todas as partes de um todo que é tão mais que a soma de todas as suas partes. A mão aperta a faca e toma para si o garfo que leva até seu destino final o reencontro ansiado de comensal e repasto.
E num jogo de repetições, encontros e desencontros, também nós às vezes juntamos palavras que sempre se pertenceram e sabores desconhecidos que sempre se esperaram...

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A infâmia, a injustiça, .....o cabelo

Posted by Q. on 16:38
Fractalview, as imagens das minhas sobremesas!?!?!?!?!? Não escamoteies a verdade. Mostra como te alimentei bem chez moi! Expõe ao mundo o Goucha que habita em mim....so to speak.

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O verbo "comer" (ou) O Sócrates é um aldrabão (ou) O Freeport é (ainda) mais fumo que cheira pior...

Posted by SomNaCaixa on 10:07 in , , , , ,
Os visitantes do nosso blog são claramente pessoas sensatas, obviamente interessadas no fenómeno fabuloso que é a gastronomia, e, pensando bem, a comida é um tema aliciante. Todo o mundo roda em volta de alimentação, que é, afinal, um sustento necessário de vida na terra.

Ora, atento a este fenómeno, ultimamente tenho reflectido acerca de alimentação, considerado o alimento (que bem confeccionado, só pode fazer bem à alma), e também tenho especificamente estudado a palavra comer. Sim, palavra que serve de fundamento essencial a este blog e que merece toda a cogitação que o leitor não esfomeado lhe poderá conceder (uma vez que encontrando-se em situação crítica de escassez alimentar, certamente que ler estas palavras perde todo o sentido e deve encaminhar-se rapidamente para o tasco mais próximo ou, encontrando-se em casa, deverá procurar a prateleira do frigorífico mais cheia).

O verbo “comer” deriva do latim comedere que significa “consumir, devorar, comer até ao fim” e passa pelo significado em português de “introduzir alimentos no estômago pela boca; mastigar e engolir” (dicionário Priberam online). Tudo bem. Até aqui está tudo normal, o verbo “comer” é comer a comida que se come.

O seu significado popular é o de alguém que apanhou uma verdadeira surra (confesso que este significado me escapava. Não sei se na seguinte frase: “Ontem ele foi comido por uns tipos à saída da discoteca!” eu pensaria que se estaria a dizer que o infeliz apanhou uma valente sova). Mmm, não sei. Bem, continuando.

Em gíria ou calão a palavra “comer” significa possuir alguém sexualmente, como por exemplo, “Ei, pá!! Comi-a toda” onde o pronome clítico “a” nesta frase não está a substituir a palavra “sopa”…

Atente-se, no entanto, aos significados desta mesma palavra, mas numa acepção figurativa (de acordo com o dicionário Priberam online [mais uma vez]). A palavra “comer” também significa “enganar; ludibriar; dissipar; acreditar em mentiras; absorver; submergir; delirar. À luz dos mais recentes acontecimentos mediáticos nacionais, parece-me que este é o prato do dia para grande parte das chefias políticas, onde “comer” significa enganar quem quer que seja para proveito próprio, ludibriar os portugueses fazendo-os acreditar que querem o seu bem, mas tendo como intenção primeira “comer” tudo o que pode, permitindo e aceitando favores para que outros poderão “comer” também e absorver lucros, mundos e fundos.

Será que se pensa por aí que há em toda esta corja de classe imunda alguém que não queira “comer”? O país vai mal porque os mais qualificados não são nunca os escolhidos. Se Portugal fosse um país que colocasse as pessoas que fossem realmente capazes nos seus devidos lugares, nunca os portugueses estariam a viver para sobreviver (sempre). Meus amigos, não dever ser por acaso que haja quem queira a ditadura de volta. Esses “comiam” que se fartavam, mas pelo menos não enganavam os portugueses a dizer que queriam o seu bem. Eles nem sequer permitiam que se estudasse para além da 4ª classe em muitos casos…

Os que são eleitos em Portugal não são nunca os melhores na sua área certamente, mas são sim aqueles que têm conhecimentos sociais, uma suposta posição preferencial na sociedade e um estatuto muito para além de comer caldo verde e frango assado. Esses enchem bem a barriga, mas certamente que não é de alimento.

Os políticos conjugam o verbo “comer” de forma muito diferente das pessoas normais.

Peço desculpa pelo desabafo, mas os dedos mexiam e eu deixei.

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Finalmente.... sei como se forma o nevoeiro.

Posted by Q. on 11:23

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Who the f*** is the President?

Posted by fractalview on 16:40 in ,
Já agora, no meio desta confusão que é o buffet de sobremesas, esqueci-me: aparte o Obaminha, quem é agora o Presidente? A rotatitividade é uma coisa estranha, especialmente quando depende de quem bebe ou come mais num determinado dia.

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Blog em Férias Forçadas (ou) The Gentle Art of Postponing Death

Posted by fractalview on 16:25 in , ,


Devido a imperativos profissionais (sim, há membros do PDQC que passam o dia sentados à mesa a comer, mas isso é um hobbie - ao contrário do Batman, mais à noite é que nós nos tornamos profissionais respeitáveis), informamos os nossos fiéis seguidores (sim, vocês dois) que, devido a imperativos do ofício, estaremos mais ou menos parados. Aliás, esta paragem já dura há algum tempo, devido a esses mesmos afazeres. As nossas desculpas e prometemos em breve voltar com um revolucionário post que vai fazer com que todo o Portugal esqueça a crise e passe a comer e beber como se não houvesse amanhã!

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(A minha) Receita da semana (é) Borreguinhos com Azeite à Alentejana

Posted by SomNaCaixa on 18:34 in , , ,


Tenho estado em modo de reflexão (tanto quanto me é permitida) há já algum tempo a contemplar um assunto que me tem deixado perplexo.

O blog que dá a entender ao mundo a ideologia especial e específica do PDQC, a janela que permite o glutão curioso mirar outros da sua espécie, a linguagem que nos permite contactar num diálogo todo importante e só nosso, nunca na sua existência publicou uma receita de cozinha de forma a partilhar com os apoiantes adeptos e comilões do PDQC.
Pois, isso acaba hoje e, sim, serei eu a fazê-lo com (A minha) Receita da semana (é) Borreguinhos de Azeite à Alentejana!!!

Aqui fica: Borreguinhos de Azeite à Alentejana


Ingredientes:
Para 6 pessoas

meio borrego muito novo ;
4 dentes de alho ;
sal grosso ;
pimenta em grão (6 bagos) ;
2 dl de azeite
Confecção:

Corta-se o borreguinho em bocados pequenos, que se barram com uma papa feita com os alhos pisados com sal grosso e a pimenta em grão. Deixam-se ficar assim umas horas. Depois colocam-se numa frigideira e regam-se com azeite. Tapa-se esta e coloca-se sobre lume muito brando. De vez em quando vai-se sacudindo sem a destapar.
Quando não se sentir líquido destapa-se; se o suco da carne tiver desaparecido e o borreguinho se apresentar louro, está pronto.

fonte: portugal.gastronomias.com



Quero desde já anunciar que, sim, eu tentei e para parafrasear o novo presidente-eleito dos EUA, que será empossado amanhã: "YES, I CAN!"

Ele que tenha tanto sorte na sua presidência como eu tive a preparar este pitéu.

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A solução para a crise (ou) o dirty little secret: quantos já desejaram secretamente experimentar croquetes Pedigree Pal?


Num ano de 2009 em que a palavra de ordem parece ser "CRISE", os gourmets portugueses parecem enfrentar cada vez maiores dificuldades para facultarem ao palato guloso uma vichyssoise, um coq au vin ou mesmo uma simples bruschetta (que pudemos, através da cozinha sábia do AJOG, confirmar como sendo de facto, coisa digna de se comer com a boca aberta). Claro que tudo isto se poderia substituir por um vulgo creme de natas, um arroz de frango em vinha de alho ou com um pão torrado com azeite, alho e tomate, mas os ouvidos também comem e há que chamar os bois pelos nomes (neste caso, o Nero e o Regueifa, que são os bois do agricultor local, que os mima como se de filhos seus se tratasse).

Fait divers (mergulhadores de fé, escrito por uma brasileira da turma do Q.) à parte, o que preocupa os portugueses é, de facto, a falta de comida. Mas...fear no more, oh yee of little faith, porque encontrei a solução. Não farei suspense. Passarei a explicar. Na linha abaixo.
...
Ou na outra.
...
Se calhar mais à frente.
...
Já nem sei se terá interesse.
...
Achas?
...
Tá bem, eu digo: a solução, caro leitor, apresenta-se na forma de uma suculenta, aromática e bem saudável para os dentes comida de cão! Sim, comida de cão. Não me diga, caro leitor, que nunca se sentiu tentado a provar um daqueles croquetes para cão da Pedigree Pal ou uma latinha daquela carninha picada, que faz lembrar paté de atum? Decerto que sim. Pois bem, eu também, mas nunca o fiz. Porquê?
Porque não sou absolutamente parvo e primitivo (pelo menos, neste aspecto) e porque prefiro rojões. Mas isso não quer dizer nada, porque, caso a ideia pegasse, por esse mundo fora milhares de pessoas teriam ao seu alcance um saco de 10 kilos de ração a baixo preço e que, misturada com um queijo de cabra "Palhais" e uma colherzinha de geleia, daria uma sobremesa de estalo!

Assim, e em jeito de término, proponho uma breve homenagem a Christine Drummond (e eu que sempre desconfiei de pessoas com sobrenomes de brasileiro bossa-nova) e à sua Mighty Mix, beneméritos ilustres, cuja contribuição para a fome no Mundo continua a ser invejosamente subvalorizada, principalmente pela concorrente AMI, que pensa que, lá por trazer o arroz à parte, é melhor do que as outras. Portanto resta-me deixar aqui, pelo menos, uma breve referência a esta personalidade ímpar e à sua acção em prol da gastronomia...animal:

Empresa neo-zelandesa doa comida de cão para crianças do Quénia
"Uma das principais marcas de comida para cão da Nova Zelândia ofereceu 42 toneladas de alimento para animais para o Quénia, onde a fome está a vitimar milhões de crianças. A notícia foi avançada pelo jornal Nation, que dá conta também da recusa do governo de Nairobi em receber a doação.De acordo com um porta-voz do governo queniano, o director dos serviços de saúde do país, James Myikal, disse que «por nenhuma razão se pode permitir alimentar pessoas com comida para cães».A proprietária e fundadora da empresa Mighty Mix, Christine Drummond, conhecida na Nova Zelândia pelos biscoitos para cão que fabrica, já respondeu. De acordo com a responsável, o alimento em causa é muito nutriente, tem um sabor agradável, e a própria Drummond come os biscoitos todas as manhãs. A dona da Mighty Mix adiantou ainda que fez a doação através de uma organização de caridade queniana não como comida para cães para alimentar crianças, mas como «suplemento nutricional». A quantidade oferecida, afirma, poderia alimentar 160 crianças durante dois meses."
(in Diário Digital.sapo.pt)


N.B. A Dona Drummond come biscoitos de cão porque ainda não experimentou as torradas com manteiga das Marinhas da Pastelaria Rio Doce, em Esposende.

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2,000

Posted by SomNaCaixa on 23:27

Coisas em quantidades de 2,000 que cabem numa refeição:

* 2,000 grãos de arroz num "Pica no Chão";

* 2,000 pepitas de chocolate num Brigadeiro;

* 2,000 pedacinhos de alho picado num "Bacalhau à S. Julião";

* 2,000 grãos de açúcar numa fatia muito fina de pudim "Abade de Priscos"...

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Muito ano a cheirar estuque!!! ou Vejam até ao fim. (ou) Gostas pouco de tinto maduro, gostas...

Posted by Q. on 13:20

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Até os autocarros sabem (ou) mais vale fritar rissóis (ou) Sendo assim, apetece-me comer

Posted by SomNaCaixa on 11:23
Amigos, companheiros de partido, pantagruélicos!

Visto que os autocarros de Londres já provavelmente alcançaram a verdade absoluta com a campanha "There's probably no God. Now stop worrying and enjoy your life" [tradução: Provavelmente não há Deus. Agora pára de te preocupar e tira proveito da tua vida], enquanto viajam pela capital inglesa, resta-nos considerar dita mensagem e aproveitá-la para os nossos propósitos gastronómicos, uma vez que ao partido estas simples questões da existência ou não de entidades divinas serão acessórias.


Importante, sim, é esmiuçar esta mensagem e verificar que nas entrelinhas esta mensagem expõe que, sim, por que não limpar o azeite no prato do bacalhau com pão? Se te apetecer lamber os restos que ficaram bem lá no fundo da taça de mousse de chocolate, vai em frente. Se quiseres acompanhar sardinhas fritas com vinho tinto, "bora lá"!


Apetece-me fazer uma adenda a este slogan para adequar a mensagem ao público alvo do PDQC:

"There's probably no God. Now stop worrying. Enjoy your life. Eat well!" [tradução: Provavelmente não há Deus. Agora pára de te preocupar. Tira proveito da tua vida. Come bem!]









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Ala Independentista entra PDQC (ou) PDQC enters new stage (ou) para quando nova assembleia do PDQC?

Posted by SomNaCaixa on 20:22 in , ,

Achei apropriado marcar o início da minha participação no blog do PDQC somente após uma data que fizesse uma distinção clara entre dois momentos no tempo. Houve várias oportunidades de o fazer (e muitas mais haveria no futuro), mas nenhuma delas considerou a minha tendência para a procrastinação (podendo deixar para depois, o que estou a fazer agora), e nenhuma delas até o dia de hoje conseguiu mover-me tanto para escrever como o facto de sentir olhos de reprovação na próxima vez que me encontrar perante os elementos da tão digna direcção do PDQC.
Sendo assim (e certo de que me terei safado desta), passo a apresentar-me ao eleitorado do PDQC.
Sempre fui independente nas minhas ideias, nos meus ideais, nos meus contributos e nas minhas acções (mesmo quando peço um cabritinho bebé assado no forno, tenho a consciência de que independentemente de ser um prato popular, sou eu quem o pede).
Sempre considerei que todas as coisas à esquerda são aquelas que são essenciais para a sobrevivência num mundo tão complexo como o de hoje. Se não vejamos: embora seja importante cortar um bife gratinado com bacon e camarão, o que é certo é que se pode muito bem comer dito bife segurando-o simplesmente com um garfo. Sendo que na mesa a faca fica colocada à direita do prato, aquilo que é realmente essencial é usar o garfo para levar o bife à boca (mesmo que como se de um Neandertal se tratasse).
Por fim, levo a minha comida muito a sério e considero cada prática da refeição uma ocasião solene e de reverência. No entanto, é na chegada da comida à mesa a única situação onde não sou uma pessoa simpática, justa e/ou compreensiva. Encaro aqueles primeiros minutos de ansiedade gastronómica como se de um campo de batalha se tratasse, e os meus acompanhantes à mesa, por uns segundos, como inimigos mortais…
Mas o momento passa e rapidamente volta tudo ao normal (desde que eu tenha sempre a dose mais generosa, está claro)…

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