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O verbo "comer" (ou) O Sócrates é um aldrabão (ou) O Freeport é (ainda) mais fumo que cheira pior...
Os visitantes do nosso blog são claramente pessoas sensatas, obviamente interessadas no fenómeno fabuloso que é a gastronomia, e, pensando bem, a comida é um tema aliciante. Todo o mundo roda em volta de alimentação, que é, afinal, um sustento necessário de vida na terra.
Ora, atento a este fenómeno, ultimamente tenho reflectido acerca de alimentação, considerado o alimento (que bem confeccionado, só pode fazer bem à alma), e também tenho especificamente estudado a palavra comer. Sim, palavra que serve de fundamento essencial a este blog e que merece toda a cogitação que o leitor não esfomeado lhe poderá conceder (uma vez que encontrando-se em situação crítica de escassez alimentar, certamente que ler estas palavras perde todo o sentido e deve encaminhar-se rapidamente para o tasco mais próximo ou, encontrando-se em casa, deverá procurar a prateleira do frigorífico mais cheia).
O verbo “comer” deriva do latim comedere que significa “consumir, devorar, comer até ao fim” e passa pelo significado em português de “introduzir alimentos no estômago pela boca; mastigar e engolir” (dicionário Priberam online). Tudo bem. Até aqui está tudo normal, o verbo “comer” é comer a comida que se come.
O seu significado popular é o de alguém que apanhou uma verdadeira surra (confesso que este significado me escapava. Não sei se na seguinte frase: “Ontem ele foi comido por uns tipos à saída da discoteca!” eu pensaria que se estaria a dizer que o infeliz apanhou uma valente sova). Mmm, não sei. Bem, continuando.
Em gíria ou calão a palavra “comer” significa possuir alguém sexualmente, como por exemplo, “Ei, pá!! Comi-a toda” onde o pronome clítico “a” nesta frase não está a substituir a palavra “sopa”…
Atente-se, no entanto, aos significados desta mesma palavra, mas numa acepção figurativa (de acordo com o dicionário Priberam online [mais uma vez]). A palavra “comer” também significa “enganar; ludibriar; dissipar; acreditar em mentiras; absorver; submergir; delirar. À luz dos mais recentes acontecimentos mediáticos nacionais, parece-me que este é o prato do dia para grande parte das chefias políticas, onde “comer” significa enganar quem quer que seja para proveito próprio, ludibriar os portugueses fazendo-os acreditar que querem o seu bem, mas tendo como intenção primeira “comer” tudo o que pode, permitindo e aceitando favores para que outros poderão “comer” também e absorver lucros, mundos e fundos.
Será que se pensa por aí que há em toda esta corja de classe imunda alguém que não queira “comer”? O país vai mal porque os mais qualificados não são nunca os escolhidos. Se Portugal fosse um país que colocasse as pessoas que fossem realmente capazes nos seus devidos lugares, nunca os portugueses estariam a viver para sobreviver (sempre). Meus amigos, não dever ser por acaso que haja quem queira a ditadura de volta. Esses “comiam” que se fartavam, mas pelo menos não enganavam os portugueses a dizer que queriam o seu bem. Eles nem sequer permitiam que se estudasse para além da 4ª classe em muitos casos…
Os que são eleitos em Portugal não são nunca os melhores na sua área certamente, mas são sim aqueles que têm conhecimentos sociais, uma suposta posição preferencial na sociedade e um estatuto muito para além de comer caldo verde e frango assado. Esses enchem bem a barriga, mas certamente que não é de alimento.
Os políticos conjugam o verbo “comer” de forma muito diferente das pessoas normais.
Peço desculpa pelo desabafo, mas os dedos mexiam e eu deixei.
Ora, atento a este fenómeno, ultimamente tenho reflectido acerca de alimentação, considerado o alimento (que bem confeccionado, só pode fazer bem à alma), e também tenho especificamente estudado a palavra comer. Sim, palavra que serve de fundamento essencial a este blog e que merece toda a cogitação que o leitor não esfomeado lhe poderá conceder (uma vez que encontrando-se em situação crítica de escassez alimentar, certamente que ler estas palavras perde todo o sentido e deve encaminhar-se rapidamente para o tasco mais próximo ou, encontrando-se em casa, deverá procurar a prateleira do frigorífico mais cheia).
O verbo “comer” deriva do latim comedere que significa “consumir, devorar, comer até ao fim” e passa pelo significado em português de “introduzir alimentos no estômago pela boca; mastigar e engolir” (dicionário Priberam online). Tudo bem. Até aqui está tudo normal, o verbo “comer” é comer a comida que se come.
O seu significado popular é o de alguém que apanhou uma verdadeira surra (confesso que este significado me escapava. Não sei se na seguinte frase: “Ontem ele foi comido por uns tipos à saída da discoteca!” eu pensaria que se estaria a dizer que o infeliz apanhou uma valente sova). Mmm, não sei. Bem, continuando.
Em gíria ou calão a palavra “comer” significa possuir alguém sexualmente, como por exemplo, “Ei, pá!! Comi-a toda” onde o pronome clítico “a” nesta frase não está a substituir a palavra “sopa”…
Atente-se, no entanto, aos significados desta mesma palavra, mas numa acepção figurativa (de acordo com o dicionário Priberam online [mais uma vez]). A palavra “comer” também significa “enganar; ludibriar; dissipar; acreditar em mentiras; absorver; submergir; delirar. À luz dos mais recentes acontecimentos mediáticos nacionais, parece-me que este é o prato do dia para grande parte das chefias políticas, onde “comer” significa enganar quem quer que seja para proveito próprio, ludibriar os portugueses fazendo-os acreditar que querem o seu bem, mas tendo como intenção primeira “comer” tudo o que pode, permitindo e aceitando favores para que outros poderão “comer” também e absorver lucros, mundos e fundos.
Será que se pensa por aí que há em toda esta corja de classe imunda alguém que não queira “comer”? O país vai mal porque os mais qualificados não são nunca os escolhidos. Se Portugal fosse um país que colocasse as pessoas que fossem realmente capazes nos seus devidos lugares, nunca os portugueses estariam a viver para sobreviver (sempre). Meus amigos, não dever ser por acaso que haja quem queira a ditadura de volta. Esses “comiam” que se fartavam, mas pelo menos não enganavam os portugueses a dizer que queriam o seu bem. Eles nem sequer permitiam que se estudasse para além da 4ª classe em muitos casos…
Os que são eleitos em Portugal não são nunca os melhores na sua área certamente, mas são sim aqueles que têm conhecimentos sociais, uma suposta posição preferencial na sociedade e um estatuto muito para além de comer caldo verde e frango assado. Esses enchem bem a barriga, mas certamente que não é de alimento.
Os políticos conjugam o verbo “comer” de forma muito diferente das pessoas normais.
Peço desculpa pelo desabafo, mas os dedos mexiam e eu deixei.