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'Final da Taça da Liga' de 'vencebol' (e) O futebol vai acabar em breve (e já agora) 'surripiar' existe mesmo
Posted by SomNaCaixa
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14:55
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Aqui no blog escreve-se bastante sobre comida e comer, sobre o deleite de uma boa refeição e a sensação de felicidade que se apodera de um ser humano após uma alheira de Mirandela e batata cozida regada com azeite (é claro!). É tão importante este sentimento de puro júbilo, que seria um crime surripiar (nova palavra da semana [por várias razões]) ao glutão esse momento de nirvana.
E é precisamente por falar em roubar que decidi hoje escrever aqui no blog, para partilhar a minha opinião com todos vocês (os três, partindo do princípio de que o Fractalview e o AJOG ainda visitam o blog...) sobre futebol.
Eu próprio, após um belo dia primaveril de Domingo e me ter regalado com uma caldeirada de peixe preparada pela pessoa que eu conheço que mais sabe de cozinha (…), cheguei a uma conclusão que causou a minha “serenidade perpétua” (qual budista) em relação ao futebol, após aquilo a que chamaram “Final da Taça da Liga” e confundiram isso com um jogo de futebol.
Sim, porque eu até gostava deste desporto, na altura em que jogadores também se interessavam em jogar futebol. Entendo jogar futebol por fazer bons passes, protagonizar fintas (algumas de encher o olho), usar estratégia geométrica, defender bem, rematar à baliza, etc.
Não sofro de qualquer delírio clubístico, pois gosto do desporto tal qual ele é, vejo-o por aquilo que sempre o caracterizou, como também pela beleza que pode revelar e não pela cor que o representa. Tendo dito isto, compreendo que é um jogo, portanto, obviamente susceptível a emoções, e também sei que é como que uma terapia psicológica para quem o usa recorrentemente, especialmente quando muito singelamente se menciona determinadas funções biológicas do corpo humano e os respectivos órgãos utilizados em tais execuções, e a tão vociferada presença materna em recintos de futebol.
Contudo, hoje em dia já não se assiste a jogos de futebol, mas sim a autênticas batalhas campais, em que por acaso, de vez em quando, se dá um chuto numa bola. É inquietante a falta de qualidade que estes profissionais empregam no seu desempenho apenas para vencer um jogo.
O jogadores não percebem que serão sempre criticados quer ganhem quer percam os jogos e sabem porquê? Porque já não jogam futebol! Jogam “vencebol” (se me permitem o neologismo [tão mal conseguido])! E estão a jogar este novo desporto (“vencebol”) porque é governado, ditado, dirigido, treinado e praticado por dinheiro. Só assim é que grande maioria das equipas hoje em dia aceita jogar em estádios com algumas centenas de adeptos a assistir. Desde que caia o subsidiozinho das televisões, os adeptos ficam para segundo plano. O dinheiro está a matar este desporto com os seus defeitos, e é pena alguém não se aproveitar das suas virtudes, que também as tem, embora não sejam tão rentáveis financeiramente.
Hoje em dia qualquer um de nós consegue enumerar todas as equipas que jogaram bem “futebol” (na minha acepção da palavra) na última década. Isto prende-se com o facto de só haver quatro ou cinco equipas dignas de ser recordadas!
Em “vencebol” fala-se tanto dos árbitros e de arbitragens porque não há "futebol" de que se falar. Dirigentes, árbitros e comentadores de “vencebol” é que são os grandes protagonistas deste desporto, onde os jogadores são relegados a meros peões neste jogo imundo, feio e podre.
Confesso a minha mais profunda desilusão para com este desporto que a continuar assim tem os seus dias contados, o que é pena, porque bem jogado é bem bonito de se apreciar, tal como um bacalhau com natas tostadinho na perfeição.
Afinal, é o que nos vale…

E é precisamente por falar em roubar que decidi hoje escrever aqui no blog, para partilhar a minha opinião com todos vocês (os três, partindo do princípio de que o Fractalview e o AJOG ainda visitam o blog...) sobre futebol.
Eu próprio, após um belo dia primaveril de Domingo e me ter regalado com uma caldeirada de peixe preparada pela pessoa que eu conheço que mais sabe de cozinha (…), cheguei a uma conclusão que causou a minha “serenidade perpétua” (qual budista) em relação ao futebol, após aquilo a que chamaram “Final da Taça da Liga” e confundiram isso com um jogo de futebol.
Sim, porque eu até gostava deste desporto, na altura em que jogadores também se interessavam em jogar futebol. Entendo jogar futebol por fazer bons passes, protagonizar fintas (algumas de encher o olho), usar estratégia geométrica, defender bem, rematar à baliza, etc.
Não sofro de qualquer delírio clubístico, pois gosto do desporto tal qual ele é, vejo-o por aquilo que sempre o caracterizou, como também pela beleza que pode revelar e não pela cor que o representa. Tendo dito isto, compreendo que é um jogo, portanto, obviamente susceptível a emoções, e também sei que é como que uma terapia psicológica para quem o usa recorrentemente, especialmente quando muito singelamente se menciona determinadas funções biológicas do corpo humano e os respectivos órgãos utilizados em tais execuções, e a tão vociferada presença materna em recintos de futebol.
Contudo, hoje em dia já não se assiste a jogos de futebol, mas sim a autênticas batalhas campais, em que por acaso, de vez em quando, se dá um chuto numa bola. É inquietante a falta de qualidade que estes profissionais empregam no seu desempenho apenas para vencer um jogo.
O jogadores não percebem que serão sempre criticados quer ganhem quer percam os jogos e sabem porquê? Porque já não jogam futebol! Jogam “vencebol” (se me permitem o neologismo [tão mal conseguido])! E estão a jogar este novo desporto (“vencebol”) porque é governado, ditado, dirigido, treinado e praticado por dinheiro. Só assim é que grande maioria das equipas hoje em dia aceita jogar em estádios com algumas centenas de adeptos a assistir. Desde que caia o subsidiozinho das televisões, os adeptos ficam para segundo plano. O dinheiro está a matar este desporto com os seus defeitos, e é pena alguém não se aproveitar das suas virtudes, que também as tem, embora não sejam tão rentáveis financeiramente.
Hoje em dia qualquer um de nós consegue enumerar todas as equipas que jogaram bem “futebol” (na minha acepção da palavra) na última década. Isto prende-se com o facto de só haver quatro ou cinco equipas dignas de ser recordadas!
Em “vencebol” fala-se tanto dos árbitros e de arbitragens porque não há "futebol" de que se falar. Dirigentes, árbitros e comentadores de “vencebol” é que são os grandes protagonistas deste desporto, onde os jogadores são relegados a meros peões neste jogo imundo, feio e podre.
Confesso a minha mais profunda desilusão para com este desporto que a continuar assim tem os seus dias contados, o que é pena, porque bem jogado é bem bonito de se apreciar, tal como um bacalhau com natas tostadinho na perfeição.
Afinal, é o que nos vale…