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O Fractalview hoje mandou a mousse para tràs...mais uma vez (ou) Tone, fazes falta (ou) Ácido úrico tempera?

Posted by Q. on 19:43
Após excelsa comparação do Fractalview entre a vida e seus rumos e o bacalhau e seus destinos, apresso-me eu a postar post de hommage a meu colega. Fá-lo-ei, comparando a mousse à vida, provando mais uma vez a futilidade e completa estupidez que rege este blog e o meu espectacular poder de analogia, se eu não fosse prof. era um relógio analógico de tão bom que sou nisto. A saber....

Há aquela descaradamente industrial, nada de caseiro tem, nem o facto de ter sido feita em casa. Espreita-nos em grandes superficies e nas paragens de serviço. Desta um gajo gosta, não há tretas nela, olha-nos nos olhos e diz-nos a zona industrial em que ela e 657897654 porções iguais a ela foram feitas e embaladas. Também há pessoas dessas que se cruzam connosco, descaradamente qualquer coisa mas porque o são, um gajo gosta delas, têm a simplicidade de admitirem ser quem são e isso é coisa que cativa.

Há a insidiosa, aquela que é caseira mas não é. Há aquela que suscita discussão sobre o termo caseiro e a verdade do mesmo aplicada a ela. Foi comprada numa fila do hiper e depois, em casa, juntaram-lhe água ou leite e, após estadia no frigorífico lá da casa, é servida a incautos como sendo caseira. Também assim são certas vidas que se cruzam connosco. Insidiosas e indefinidas.


Por fim, no gesto simples de quem nos põe uma taça de mousse CASEIRA à frente, há toda uma luta que apenas o creme de chocolate e as mãos que lhe deram forma sabem. Espera-se que derreta o negro chocolate em banho maria e logo a ele se adicionam todos aqueles ingredientes que resultaram no negro nectar que o Fractalview tanto gosta. Há uma espera, uma luta para que dali nasça algo genuino, nada dúbio. Também há vidas assim, que resultam da espera e da luta.


Este é para o Fractalview, que hoje, mais uma vez, mandou uma mousse para trás porque o gajo o enganou e lhe disse que era caseira, mas o Fractal, qual cão perdigueiro, viu logo o embuste. E para dar mais cor à coisa, fê-lo num sítio onde habitualmente almoço. A cor que deu a isto, foi a cor amarela da urina com que a minha comida virá generosamente regada doravante. Obrigadão Bro....

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