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(A minha) Receita da semana (é) Borreguinhos com Azeite à Alentejana

Posted by SomNaCaixa on 18:34 in , , ,


Tenho estado em modo de reflexão (tanto quanto me é permitida) há já algum tempo a contemplar um assunto que me tem deixado perplexo.

O blog que dá a entender ao mundo a ideologia especial e específica do PDQC, a janela que permite o glutão curioso mirar outros da sua espécie, a linguagem que nos permite contactar num diálogo todo importante e só nosso, nunca na sua existência publicou uma receita de cozinha de forma a partilhar com os apoiantes adeptos e comilões do PDQC.
Pois, isso acaba hoje e, sim, serei eu a fazê-lo com (A minha) Receita da semana (é) Borreguinhos de Azeite à Alentejana!!!

Aqui fica: Borreguinhos de Azeite à Alentejana


Ingredientes:
Para 6 pessoas

meio borrego muito novo ;
4 dentes de alho ;
sal grosso ;
pimenta em grão (6 bagos) ;
2 dl de azeite
Confecção:

Corta-se o borreguinho em bocados pequenos, que se barram com uma papa feita com os alhos pisados com sal grosso e a pimenta em grão. Deixam-se ficar assim umas horas. Depois colocam-se numa frigideira e regam-se com azeite. Tapa-se esta e coloca-se sobre lume muito brando. De vez em quando vai-se sacudindo sem a destapar.
Quando não se sentir líquido destapa-se; se o suco da carne tiver desaparecido e o borreguinho se apresentar louro, está pronto.

fonte: portugal.gastronomias.com



Quero desde já anunciar que, sim, eu tentei e para parafrasear o novo presidente-eleito dos EUA, que será empossado amanhã: "YES, I CAN!"

Ele que tenha tanto sorte na sua presidência como eu tive a preparar este pitéu.

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A solução para a crise (ou) o dirty little secret: quantos já desejaram secretamente experimentar croquetes Pedigree Pal?


Num ano de 2009 em que a palavra de ordem parece ser "CRISE", os gourmets portugueses parecem enfrentar cada vez maiores dificuldades para facultarem ao palato guloso uma vichyssoise, um coq au vin ou mesmo uma simples bruschetta (que pudemos, através da cozinha sábia do AJOG, confirmar como sendo de facto, coisa digna de se comer com a boca aberta). Claro que tudo isto se poderia substituir por um vulgo creme de natas, um arroz de frango em vinha de alho ou com um pão torrado com azeite, alho e tomate, mas os ouvidos também comem e há que chamar os bois pelos nomes (neste caso, o Nero e o Regueifa, que são os bois do agricultor local, que os mima como se de filhos seus se tratasse).

Fait divers (mergulhadores de fé, escrito por uma brasileira da turma do Q.) à parte, o que preocupa os portugueses é, de facto, a falta de comida. Mas...fear no more, oh yee of little faith, porque encontrei a solução. Não farei suspense. Passarei a explicar. Na linha abaixo.
...
Ou na outra.
...
Se calhar mais à frente.
...
Já nem sei se terá interesse.
...
Achas?
...
Tá bem, eu digo: a solução, caro leitor, apresenta-se na forma de uma suculenta, aromática e bem saudável para os dentes comida de cão! Sim, comida de cão. Não me diga, caro leitor, que nunca se sentiu tentado a provar um daqueles croquetes para cão da Pedigree Pal ou uma latinha daquela carninha picada, que faz lembrar paté de atum? Decerto que sim. Pois bem, eu também, mas nunca o fiz. Porquê?
Porque não sou absolutamente parvo e primitivo (pelo menos, neste aspecto) e porque prefiro rojões. Mas isso não quer dizer nada, porque, caso a ideia pegasse, por esse mundo fora milhares de pessoas teriam ao seu alcance um saco de 10 kilos de ração a baixo preço e que, misturada com um queijo de cabra "Palhais" e uma colherzinha de geleia, daria uma sobremesa de estalo!

Assim, e em jeito de término, proponho uma breve homenagem a Christine Drummond (e eu que sempre desconfiei de pessoas com sobrenomes de brasileiro bossa-nova) e à sua Mighty Mix, beneméritos ilustres, cuja contribuição para a fome no Mundo continua a ser invejosamente subvalorizada, principalmente pela concorrente AMI, que pensa que, lá por trazer o arroz à parte, é melhor do que as outras. Portanto resta-me deixar aqui, pelo menos, uma breve referência a esta personalidade ímpar e à sua acção em prol da gastronomia...animal:

Empresa neo-zelandesa doa comida de cão para crianças do Quénia
"Uma das principais marcas de comida para cão da Nova Zelândia ofereceu 42 toneladas de alimento para animais para o Quénia, onde a fome está a vitimar milhões de crianças. A notícia foi avançada pelo jornal Nation, que dá conta também da recusa do governo de Nairobi em receber a doação.De acordo com um porta-voz do governo queniano, o director dos serviços de saúde do país, James Myikal, disse que «por nenhuma razão se pode permitir alimentar pessoas com comida para cães».A proprietária e fundadora da empresa Mighty Mix, Christine Drummond, conhecida na Nova Zelândia pelos biscoitos para cão que fabrica, já respondeu. De acordo com a responsável, o alimento em causa é muito nutriente, tem um sabor agradável, e a própria Drummond come os biscoitos todas as manhãs. A dona da Mighty Mix adiantou ainda que fez a doação através de uma organização de caridade queniana não como comida para cães para alimentar crianças, mas como «suplemento nutricional». A quantidade oferecida, afirma, poderia alimentar 160 crianças durante dois meses."
(in Diário Digital.sapo.pt)


N.B. A Dona Drummond come biscoitos de cão porque ainda não experimentou as torradas com manteiga das Marinhas da Pastelaria Rio Doce, em Esposende.

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2,000

Posted by SomNaCaixa on 23:27

Coisas em quantidades de 2,000 que cabem numa refeição:

* 2,000 grãos de arroz num "Pica no Chão";

* 2,000 pepitas de chocolate num Brigadeiro;

* 2,000 pedacinhos de alho picado num "Bacalhau à S. Julião";

* 2,000 grãos de açúcar numa fatia muito fina de pudim "Abade de Priscos"...

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Muito ano a cheirar estuque!!! ou Vejam até ao fim. (ou) Gostas pouco de tinto maduro, gostas...

Posted by Q. on 13:20

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Até os autocarros sabem (ou) mais vale fritar rissóis (ou) Sendo assim, apetece-me comer

Posted by SomNaCaixa on 11:23
Amigos, companheiros de partido, pantagruélicos!

Visto que os autocarros de Londres já provavelmente alcançaram a verdade absoluta com a campanha "There's probably no God. Now stop worrying and enjoy your life" [tradução: Provavelmente não há Deus. Agora pára de te preocupar e tira proveito da tua vida], enquanto viajam pela capital inglesa, resta-nos considerar dita mensagem e aproveitá-la para os nossos propósitos gastronómicos, uma vez que ao partido estas simples questões da existência ou não de entidades divinas serão acessórias.


Importante, sim, é esmiuçar esta mensagem e verificar que nas entrelinhas esta mensagem expõe que, sim, por que não limpar o azeite no prato do bacalhau com pão? Se te apetecer lamber os restos que ficaram bem lá no fundo da taça de mousse de chocolate, vai em frente. Se quiseres acompanhar sardinhas fritas com vinho tinto, "bora lá"!


Apetece-me fazer uma adenda a este slogan para adequar a mensagem ao público alvo do PDQC:

"There's probably no God. Now stop worrying. Enjoy your life. Eat well!" [tradução: Provavelmente não há Deus. Agora pára de te preocupar. Tira proveito da tua vida. Come bem!]









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Ala Independentista entra PDQC (ou) PDQC enters new stage (ou) para quando nova assembleia do PDQC?

Posted by SomNaCaixa on 20:22 in , ,

Achei apropriado marcar o início da minha participação no blog do PDQC somente após uma data que fizesse uma distinção clara entre dois momentos no tempo. Houve várias oportunidades de o fazer (e muitas mais haveria no futuro), mas nenhuma delas considerou a minha tendência para a procrastinação (podendo deixar para depois, o que estou a fazer agora), e nenhuma delas até o dia de hoje conseguiu mover-me tanto para escrever como o facto de sentir olhos de reprovação na próxima vez que me encontrar perante os elementos da tão digna direcção do PDQC.
Sendo assim (e certo de que me terei safado desta), passo a apresentar-me ao eleitorado do PDQC.
Sempre fui independente nas minhas ideias, nos meus ideais, nos meus contributos e nas minhas acções (mesmo quando peço um cabritinho bebé assado no forno, tenho a consciência de que independentemente de ser um prato popular, sou eu quem o pede).
Sempre considerei que todas as coisas à esquerda são aquelas que são essenciais para a sobrevivência num mundo tão complexo como o de hoje. Se não vejamos: embora seja importante cortar um bife gratinado com bacon e camarão, o que é certo é que se pode muito bem comer dito bife segurando-o simplesmente com um garfo. Sendo que na mesa a faca fica colocada à direita do prato, aquilo que é realmente essencial é usar o garfo para levar o bife à boca (mesmo que como se de um Neandertal se tratasse).
Por fim, levo a minha comida muito a sério e considero cada prática da refeição uma ocasião solene e de reverência. No entanto, é na chegada da comida à mesa a única situação onde não sou uma pessoa simpática, justa e/ou compreensiva. Encaro aqueles primeiros minutos de ansiedade gastronómica como se de um campo de batalha se tratasse, e os meus acompanhantes à mesa, por uns segundos, como inimigos mortais…
Mas o momento passa e rapidamente volta tudo ao normal (desde que eu tenha sempre a dose mais generosa, está claro)…

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